Público Zero com a Torcida do Bahia, não rola... Foto: Arena Fonte Nova |
Feriadão de 1º de maio e os olhos do mundo todo voltados
para um jogo. Barcelona e Bayer. Na Bahia, um time em crise, uma Torcida
revoltada com sua diretoria, jogadores sendo chamados de barqueiros e acusados
de fazerem "panelinhas" dentro do clube, conseguiu tirar mais de 8000
pessoas da frente da TV para assistir um jogo contra o Juazeiro.
Sai pra almoçar com a digníssima e enquanto comia, pensava:
Potita é sacanagem...
Na volta do rango, pegamos meu pai nos Barris e fomos pra
Fonte. Curiosamente meu pai pediu pra ir por Nazaré. Pensei: mas jogo do
Bahia engarrafa tudo ali por cima. Mas ele estava certo. A Av. Joana Angélica
vazia e descemos sem problema na Ladeira da Fonte, 20 minutos antes de começar
o jogo.
Pra variar, a campanha do Público Zero não deu o resultado
que a Torcida queria, mas diminuiu muito os torcedores. Quase 8000 Tricolores
foram prestigiar o desprestiigiado clube do coração. O alto-falante da Arena
anunciava a escalação do Bahia. Toró, Diones, Feijão e Talisca. Ou seja, quatro
volantes de ofício. Mas em campo as coisas mudaram.
Toró virou terceiro zagueiro, jogando as vezes atrás da linha de Titi e Demerson. Feijão marcando o 10 do Juazeiro que fez o gol do último triunfo do Juazeiro na competição, em Canabrava. Talisca jogando mais solto, como um meia. E o time, por incrível que pareça, atacava bem. Zé Roberto resolveu jogar bola depois de um ano de marasmo. Aliás, a Arena com nome de cerveja, sempre fez bem ao ZéRo. Fernandão se movimentava muito, chutou a gol, ajudava na armação, ajudava a defesa na marcação no meio. Os laterais apoiando muito, tabelando.
Toró virou terceiro zagueiro, jogando as vezes atrás da linha de Titi e Demerson. Feijão marcando o 10 do Juazeiro que fez o gol do último triunfo do Juazeiro na competição, em Canabrava. Talisca jogando mais solto, como um meia. E o time, por incrível que pareça, atacava bem. Zé Roberto resolveu jogar bola depois de um ano de marasmo. Aliás, a Arena com nome de cerveja, sempre fez bem ao ZéRo. Fernandão se movimentava muito, chutou a gol, ajudava na armação, ajudava a defesa na marcação no meio. Os laterais apoiando muito, tabelando.
Tudo dando certo...
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