Nos últimos dias, diversas especulações - oriundas dos bastidores - dão conta que em 2014 pode acontecer uma “virada de mesa” no futebol baiano e, então, ser criado um “Supercampeonato Baiano” com a participação de Fluminense e Atlético, que foram rebaixados para a 2ª divisão este ano, mais as presenças dos dois primeiros colocados que estão disputando a competição este ano.
Outras informações dão conta, inclusive, de que torcedores de Fluminense e Atlético de Alagoinhas estariam articulando uma ação na Justiça, por conta do regulamento estabelecido para o Campeonato Baiano deste ano, que beneficiou diretamente Bahia, Vitória e Feirense, os livrando do rebaixamento por estarem participando da Copa Nordeste.
Com isso, por exemplo, o Feirense fez apenas três pontos e se manteve na 1ª divisão, enquanto o Fluminense que fez oito pontos e o Atlético que fez cinco foram rebaixados.
Quanto a questão do regulamento, Souza lembra que fez duras críticas, mas o que foi estabelecido deve ser cumprido. “Não vou aqui repetir tudo o que disse antes, mas se os clubes comungaram com a idéia, eles deveriam estar preparados também para assumir as consequências ruins disso. Mas se existe um regulamento, ele deve ser cumprido até o fim.
Não é fácil um clube cair para depois voltar, porém se isso acontece, as pessoas devem buscar idéias formas de gestão façam o clube voltar com dignidade respeitando a tudo e todos”, declarou.
IRRESPONSABILIDADE
Jodilton Souza não sabe de onde estão partindo as especulações, mas classifica como irresponsabilidade a ênfase que se dá a este tipo de situação. “Quem enfatiza, quem enaltece este tipo de situação ou é alienado ou irresponsável, pois é só pegar e ler estas leis e entender que este tipo de especulação nem poderia vir a tona. Se tem uma coisa que acabou no futebol brasileiro foi esta questão de ‘virada de mesa’.
Grandes clubes do Brasil caíram e estão aí, não morreram. Ao que parece aqui na Bahia, para muita gente a queda significa a morte”, comenta.
O Bahia de Feira se mostra totalmente contra esta situação, caso seja concretizada. “É engraçado, como as pessoas gostam de se iludir porque este tipo de situação nem deve vir a tona, já que temos leis que regem o esporte e precisam ser cumpridas.
Nós temos a Lei Pelé, o CNE e o Estatuto do Torcedor e todas são claras de que o critério técnico deve prevalecer sob qualquer situação de acesso ou descenso de um clube numa competição. Isto não existe, pois ‘virar a mesa” é uma imoralidade e um desrespeito ao próprio torcedor”, enfatiza Jodilton Souza, presidente do Conselho Deliberativo do Bahia de Feira. Ed Santos
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