segunda-feira, 29 de abril de 2013

A Revolta das Caxirolas - Por João Bani

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Que bacana, né? Mas a torcida que canta o hino nacional à Capella não tem sangue de barata nem é domesticada". Há duas décadas sob o jugo de uma quadrilha que se reveza entre dinastias e gangs no poder do EC Bahia, bando que transformou o bi campeão brasileiro, primeiro time do Brasil participante da Libertadores, maior (ainda) clube do Norte Nordeste em conquistas, num clube apático, sem vontade, sem vergonha. Essa torcida cansou. 

E mostrou naturalmente a importância que esse caxixi de plástico e todo seu simbolismo para a Copa tem diante de sua paixão tricolor ferida: Mandou a compostura e as caxirolas às favas, como gostaria e vem tentando fazer contra a corja que dirige o clube. 

Uma manifestação que não foi direcionada a atingir fisicamente ninguém, mas demonstrar o quanto vale essa pantomima diante do que se ama desde o berço. A torcida do Bahia atirou caxirolas ao vazio. Fica feio diante dos comissários da Copa, né? O projeto caxirola pode correr o risco de ser barrado. O Fantástico diz: "que feio"! Bem, a torcida do Bahia tem maneiras bonitas de se expressar, cantando. E caxixi ela compra no Terreiro de Jesus. 

Quanto a certas críticas que tenho lido, aos torcedores conterrâneos do Vitória, digo: deveriam antes pagar as 19 cadeiras que quebraram no jogo de inauguração, ainda que vencendo bem. E a torcedores de alguns clubes do sudeste que vejo destilarem o velho e idiota preconceito regional (que atinge a todos nós baianos, não apenas aos tricolores), deveriam pagar pela depredações, violências físicas e até mortes que promovem constantemente contra torcedores adversários. A torcida do SP, por exemplo, deveria ser barrada no Aeroporto de Salvador, onde por duas vezes já promoveu atos de violência e xenofobia. 

Lavem vossas bocas.

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