Reza a história que os nobres senhores na Inglaterra, bem antes da revolução francesa, exigiu do Rei “João sem terra” uma série de direitos que culminaram inclusive com a criação da figura jurídica do “Habeas Corpus” como remédio ao autoritarismo do absolutismo. A Inglaterra é um país conservador, imperialista, mas internamente legou ao mundo esse importante instituto de defesa da liberdade.
Hoje, no Bahia, estamos numa clara deflagração de algo muito peculiar para a defesa da liberdade no Bahia, outrora defendida pelos barões ingleses, qual seja: a libertação da paixão E.C.Bahia de “donos”. A torcida quer limitar a figura dos “barões” no Bahia com alternância de poder e mais poder aos associados.
Um desejo legítimo da torcida ganha ares de universalidade, o Brasil se empolga, embaixadas tricolores deflagram manifestos, como um momento que foi interrompido terrivelmente na passeata do Campo Grande por forças reacionárias, mas que agora volta a tomar corpo com as torcidas reunido-se com suas lideranças.
A torcida quer que o presidente “se pique”, em bom “baianês”. Não há espaço para qualquer negociação enquanto os velhos senhores feudais estiverem mandando no tricolor com um desejo de manter o Bahia cativo de seus interesses particulares.
Essa torcida que adora resultados e vitórias revigorantes quer participar diretamente do clube, ela tem que ser reconhecida.
O tricolor é de sua torcida, mas que um clube de lordes e barões. O clube mais popular da Bahia é patrimônio cultural do nosso povo. Responda, presidente, ao colunista Darino Sena como o senhor pretende terminar o mandato ou se pique!
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