terça-feira, 12 de março de 2013

BaxVis: A verdadeira história

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O Bahia indiscutivelmente mete medo a qualquer rival na Bahia. Para se ter uma idéia: já aplicou no seu rival atual, o Vitória, em dois jogos, 19 gols, no ano de 1938. No ano seguinte aplicara a fantástica goleada de 10 x 1, a maior da história dos BAxVis. E não tinha negócio de marmelada! O Vitória em 1939 ganhou uma das disputas do campeonato em três jogos, com o Bahia levando a melhor em duas partidas. Essa estória de que o E.C.Vitória começou em 1950 é uma tentativa oca de fazer com que a história desapareça. 

Todavia, a história dos BAxVis é recheada de lendas e muitos gols, e qualquer torcedor pode puxar um pouco a história dos confrontos enfatizando um ou outro dado que no cômputo geral não tem maoir importância. A grande verdade é que a torcida do Bahia quase sempe levou a melhor nos BaxVis, afinal foram 44 títulos baianos, contra 24 do rival. O Bahia fora tetra-campeão duas vezes, penta-campeão e incrivelmente na década de 70 chegou a ser hepta campeão. Teve durante a década de 80 um rival na Bahia, a Catuense, o E.C.Vitória quase desaparece.

Vamos agora mostrar a hegemonia do tricolor: O Bahia conquistou a hegemonia do campeoanto baiano derrotando o Galícia e o Ypiranga, na sua fase inaugural, na década de 30 e 40 superava seus rivais em número de títulos. Foi só na década de 50 que o Vitória aparecia como grande rival, ficou mais de 40 anos sem ganhar um título, até então era um clube freguês do Ipiranga e do Galícia, principalmente do Bahia. 

O Bahia não pedia licença a ninguém! Ganhou uma hegemonia incontestável na Bahia e no nordeste brasileiro, com as Copa Norte-Nordeste, ganhando em 1948, 1959, 1961 e 1963. E quando o campeonato do Nordeste voltou a ser interessante, com o Bahia mandando o time principal, arrasou nos dois campeonatos transmitidos pelo tevê globo para todo o Brasil, derrotando o Sport e o Vitória consecutivamente, 2001 e 2002. Eu não quero falar nem na história dos campeonatos brasileiros para não humilhar o rival. Não esqueçamos que o Vitória não disputava a série "A" do Brasileiro, disputava no porão com os times menores, e o Bahia só foi cair para a série "B" em 1996, num fatídico dia para o futebol baiano. 

Mas, concentremo-nos na história dos BAxVis, quando o Bahia tinha uma hegemonia tão incontestável no campeoanto regional que o Vitória criou duas estratégias para tirar uma freguesia. O Vitória fundava o Barradão, onde ninguém queria jogar. O Barradão na década de 1990 era um lugar insalubre, qualquer autoridade pública o interditaria. Mas, forçaram uma situação e contra todas as evidências conseguiram levar os jogos dos BaxVis para o chamado "lixão de Canabrava", como a torcida tricolor chamava o Barradão. Lá eles conseguiram inverter uma lógica insofismável que prevalecia na Fonte: eles saiam quase sempre ainda na metade do segundo tempo dos jogos no velha Fonte, enquanto a torcida tricolor ficava no estádio até o final, como foi em 1994, quando o gol de Raudinei quase acaba com o coração de muito torcedor. 

A década de 90 foi pau a pau. Hoje, é verdade, a partir da década de 2000, ficou somente as estórias bizarras do Barradão, o mal tratamento dado a torcida do Bahia, a falta de infra-estrutura, embora o Barradão tenha melhorado muito desde de sua fundação quando era o aterro sanitário da cidade. Hoje, o lixão foi deslocado para uma região mais distante, embora a torcida tricolor tenha medo de ser contaminada e vá para o Barradão com uma proteção especial. Nessa falta que faz a Fonte Nova desde que foi implodida, o Bahia jogou no Barradão, Feira de Santava e em Pituaçu, o Vitória conseguiu levar a melhor. 

Hoje, o Bahia é o atual Campeão baiano depois de 10 anos na fila. Mas, ainda é o "campeão dos campeões", sendo parte da mitologia baiana um inexorável azar que paira sobre o time do meu amigo Marcos, que já foi rebaixado na década de 2000 três vezes, e perdeu a oportunidade de ser penta-campeão baiano 2 vezes jogando contra clubes do interior.

E que venha a Arena Fonte Nova!

Com informações do sítio do ecbahia.com, esporteclubebahia.com.br e do meu amigo Fênix.

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