Que o jogo seria duro, não tinha dúvidas. Avisei a minha amiga Celi Leitão, do Facebook. Afinal, além do Bahia, o Sport é o único time do Norte-Nordeste com estrela de Campeão Brasileiro. Estrela discutível, é verdade. Mas na CBF tá lá o título de 1987.
O jogo tinha tudo pra ser um passeio do embalado Tricolor. Porém lembrei de 88, quando fomos Campeões Brasileiros, mas não vencemos os pernambucanos da Ilha.
E começa o jogo. Um Bahia disperso, longe de se encontrar em campo, toma um gol logo no comecinho, numa falha de marcação de nosso lateral esquerdo. Estava inaugurada a Av. Jussandro em "Ricifi". Depois disso, o time de Pernambuco viveu de contra-ataques, explorando sempre a nossa lateral esquerda, que foi até o fim do primeiro tempo, o "leite" da defesa baiana.
Fim do primeiro tempo e um "graças a Deus" foi ouvido no barzinho. Foi um sufoco aguentar a pressão so Sport e não ver o meu time em campo. Tirando Lomba, Titi, e Dany, ninguém fazia uma partida boa. Apesar da forte marcação no campo adversário. E surge a esperança da Torcida: "Jorginho vai consertar e vamos voltar melhor."
Apita o juiz e começa outro jogo. Elias surge no lugar de ZEROberto (completamente diferente das últimas partidas) e arruma um pouco o ataque. O time passou a jogar mais na frente, melhorou um pouco os passes e mesmo não fazendo uma boa partida, Elias acerta o travessão num lindo chute. Gol que é bom, parceiro? Nada.
Até que... Hélder (quem diria) salva a Pátria num chute quase sem ângulo, com 6 zagueiros e o goleiro atrás da linha da pequena área leonina. Dificílimo, mas ele fez. Justo ele que havia errado passes fáceis no início do jogo (como nos velhos tempos), empata e salva o Tricolor de voltar a perder na Série A.
O gol de Hélder foi um dos mais importantes da sua história no Tricolor. O Bahia estava há dois pontinhos da zona maldita e apenas com um golzinho miado, mantivemos os 5 pontos de distância dos últimos colocados.
Bora Baêa Minha Porra! Conquistamos o 11º ponto nos últimos 15 disputados. Acabamos com a festa de mais uma leoarubro-negra, com mais um simples empate. Agora é pegar o Figueira em casa, vencer e se aproximar do Top 10 da competição. O problema é que perdemos Souza e mais uma vez vamos jogar sem o artilheiro e sem a estrela (Gabriel). É fogo.
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