“Esta faixa é uma clara demonstração de que o Vitória, mesmo sem a estrutura de hoje, sempre se preocupou com as divisões de base”. A afirmação é do delegado de Polícia e jornalista Antônio Matos, 64 anos, ao entregar ao vice-presidente do Vitória, Carlos Sérgio Falcão, a faixa de bicampeão juvenil invicto que recebeu em 1963 – ao conquistar o título, como lateral-esquerdo titular – para integrar o acervo do Memorial 13 de Maio que o clube está montando.
Após elogiar a iniciativa de se reunir, no Estádio Manoel Barradas, a memória do clube fundado no século XIX, falou do time quase imbatível, treinado por João Freitas e Antônio Lima, que participou. “Tínhamos como destaques Domingos, no gol, Márcio Mont’Alegre (ex-presidente do clube), meu amigo-irmão, no meio da zaga, e os gêmeos Paulo e Roberto Adami de Sá, além de Wellington Sampaio, no meio de campo, e Santa Rosa – que depois se transformou num excepcional quarto-zagueiro – no ataque”, disse um saudoso Matos, na época apenas Nininho, um adolescente de 16 anos.
Ele ainda tem na memória a formação da equipe-base: Domingos, Tourinho ou Isaac, Márcio, Ademir e Nininho. Paulo e Roberto. Wellington, Luisinho, Santa Rosa e Japi. “Naquela década (60), todo mundo atuava num sistema 4-2-4 e nós variávamos para um 4-3-3, com o recuo do ponta direita Wellington para ajudar o meio de campo”, revelou.
A decisão do campeonato foi contra o Ypiranga, naquela época verde e branco, e o uniforme reservado pelo Vitória para os juvenis era, por coincidência, muito parecido com o utilizado recentemente contra o Avaí, no Barradão, pelo Campeonato Brasileiro da Série B, no lançamento da campanha da Hemoba. “Na camisa, tinha mais branco do que vermelho e preto”, pontuou, lembrando que no ano seguinte, com a ida de Márcio para a categoria denominada amadora (de 18 anos acima), passou a jogar como zagueiro central.
Reformulação
“Na verdade, à exceção de mim e de Wellington, todo o resto do time ‘estourou’ a idade, daí a reformulação quase total do elenco juvenil para 1964”, explicou Matos. Chegaram os goleiros Mauro Simões, o Leco, Barachísio e Robertinho Farias, o zagueiro Luís Pondé, os laterais Jorginho, Janjão e Toninho Branco, os meiocampistas Velame, Chico Guerreiro e Ádson e os atacantes Sabiá, Péricles e Flávio Dias. “Também fizemos uma boa campanha naquela temporada, mas perdemos a decisão da chave para o Fluminense (da capital), com arbitragem do então jovem promissor juiz Anivaldo Magalhães”, observou.
Matos ressaltou que esta faixa com quase 50 anos remete para jogos realizados na década de 60 do século passado no Estádio Arthur Moraes, o antigo campo da Graça, “praticamente desativado com o início da era Fonte Nova e usado somente para competições amadorísticas e treinamento das equipes profissionais”.
Disse também que, desde aquele período, o Vitória já tinha tradição de revelar jogadores, como Roberto Rebouças, Medrado, Albertino, Romenil, Carlinhos Gonçalves, Itamar e Bartola, dentre outros, descobertos e garimpados por abnegados dirigentes.
O vice-presidente Carlos Falcão, acompanhado do controlador José Perdiz e do assessor de imprensa Roque Mendes, agradeceu o gesto de Antônio Matos, em doar para o Vitória “um objeto tão pessoal e de grande recordação para ele”, assegurando que “esta faixa vai certamente enriquecer o acervo do nosso memorial”. Aproveitou a oportunidade para conclamar outras pessoas “que tenham alguma coisa importante relativa ao Vitória, que nos procurem”.
Após elogiar a iniciativa de se reunir, no Estádio Manoel Barradas, a memória do clube fundado no século XIX, falou do time quase imbatível, treinado por João Freitas e Antônio Lima, que participou. “Tínhamos como destaques Domingos, no gol, Márcio Mont’Alegre (ex-presidente do clube), meu amigo-irmão, no meio da zaga, e os gêmeos Paulo e Roberto Adami de Sá, além de Wellington Sampaio, no meio de campo, e Santa Rosa – que depois se transformou num excepcional quarto-zagueiro – no ataque”, disse um saudoso Matos, na época apenas Nininho, um adolescente de 16 anos.
Ele ainda tem na memória a formação da equipe-base: Domingos, Tourinho ou Isaac, Márcio, Ademir e Nininho. Paulo e Roberto. Wellington, Luisinho, Santa Rosa e Japi. “Naquela década (60), todo mundo atuava num sistema 4-2-4 e nós variávamos para um 4-3-3, com o recuo do ponta direita Wellington para ajudar o meio de campo”, revelou.
A decisão do campeonato foi contra o Ypiranga, naquela época verde e branco, e o uniforme reservado pelo Vitória para os juvenis era, por coincidência, muito parecido com o utilizado recentemente contra o Avaí, no Barradão, pelo Campeonato Brasileiro da Série B, no lançamento da campanha da Hemoba. “Na camisa, tinha mais branco do que vermelho e preto”, pontuou, lembrando que no ano seguinte, com a ida de Márcio para a categoria denominada amadora (de 18 anos acima), passou a jogar como zagueiro central.
Reformulação
“Na verdade, à exceção de mim e de Wellington, todo o resto do time ‘estourou’ a idade, daí a reformulação quase total do elenco juvenil para 1964”, explicou Matos. Chegaram os goleiros Mauro Simões, o Leco, Barachísio e Robertinho Farias, o zagueiro Luís Pondé, os laterais Jorginho, Janjão e Toninho Branco, os meiocampistas Velame, Chico Guerreiro e Ádson e os atacantes Sabiá, Péricles e Flávio Dias. “Também fizemos uma boa campanha naquela temporada, mas perdemos a decisão da chave para o Fluminense (da capital), com arbitragem do então jovem promissor juiz Anivaldo Magalhães”, observou.
Matos ressaltou que esta faixa com quase 50 anos remete para jogos realizados na década de 60 do século passado no Estádio Arthur Moraes, o antigo campo da Graça, “praticamente desativado com o início da era Fonte Nova e usado somente para competições amadorísticas e treinamento das equipes profissionais”.
Disse também que, desde aquele período, o Vitória já tinha tradição de revelar jogadores, como Roberto Rebouças, Medrado, Albertino, Romenil, Carlinhos Gonçalves, Itamar e Bartola, dentre outros, descobertos e garimpados por abnegados dirigentes.
O vice-presidente Carlos Falcão, acompanhado do controlador José Perdiz e do assessor de imprensa Roque Mendes, agradeceu o gesto de Antônio Matos, em doar para o Vitória “um objeto tão pessoal e de grande recordação para ele”, assegurando que “esta faixa vai certamente enriquecer o acervo do nosso memorial”. Aproveitou a oportunidade para conclamar outras pessoas “que tenham alguma coisa importante relativa ao Vitória, que nos procurem”.
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