O Bahia bombardeado, lá embaixo da tabela, sem técnico e com difícil compromisso no próximo Domingo contra o Coritiba, segue seu caminho das incertezas. Caio Júnior, continua sendo o único do nome especulado como provável substituo de Falcão, até este momento. O Jornal Correio, enquanto espera, faz um longo perfil do que foi o treinador no período que comandou o Bahia. Confira.
O casamento do técnico Falcão com o Bahia durou apenas cinco meses e 12 dias. Demitido após a goleada sofrida diante do Fluminense, no Engenhão, o ex-comentarista e ídolo de Roma e Internacional viveu uma gangorra de emoções no Fazendão. Do êxtase pelo fim do jejum de títulos do clube com a conquista do Baianão 2012 ao péssimo começo no Brasileirão. Leia a rápida retrospectiva da passagem do treinador pelo Esquadrão.
A contratação de Paulo Roberto Falcão pelo Bahia gerou muita expectativa. Ele chegou para substituir Joel Santana, que acabara de trocar o Tricolor pelo Flamengo. Quando o clube anunciou o acerto com o ex-jogador da Seleção Brasileria, no dia sete de fevereiro, até a imprensa europeia destacou a notícia. No Brasil, a repercussão foi grande. A apresentação dele contou até com transmissão ao vivo do canal fechado SporTV.
O nome do Bahia estava de novo em destaque no noticiário nacional. O narrador Galvão Bueno, amigo de Falcão, até publicou carta de apoio ao treinador, que estava sem trabalhar desde a demissão do Internacional, ainda no começo do Campeonato Brasileiro de 2011. Falcão estreou logo em um clássico BaVi, na oitava rodada do Baianão, e conhecia ali a missão de acabar com o jejum de dez anos sem título do clube. A primeira partida acabou empatada em 0 a 0.
Título
A euforia pela chegada de Falcão aumentou quando o time passou a jogar de maneira ofensiva no estadual e conquistou o status de melhor ataque do país nos primeiros meses do ano. O time envolvia os rivais do interior e aproveitava a fragilidade dos adversários como há anos a torcida cobrava. Ao término da primeira fase do estadual, o Bahia era líder e tinha a garantia de vantagem nas semifinais e finais. Para completar, a equipe avançava na Copa do Brasil e mantinha viva a esperança de levantar um caneco nacional ainda este ano.
Na semifinal do Baianão, um susto. O time de Falcão e companhia perdeu a partida de ida e só conseguiu chegar à final com um gol do zagueiro Rafael Donato nos acréscimos do jogo de volta. Na final, dois empates com o Vitória (0x0 no Barradão e 3x3 em Pituaçu) e o título nas mãos. O Rei de Roma se tornava ali o Rei da Roma Negra e entrava para história do clube. O Bahia não era campeão desde 2002, quando venceu o Nordestão. No estadual, a última conquista era de 2001.
Com a conquista do título, surgiram propostas para o técnico deixar o Bahia. Entretanto, ele negou ter recebido sondagem e reiterou o desejo de ficar. "Eu estou bem aqui em Salvador, ainda mais depois de conseguir o título importante. Gostaria de agradecer ao Paulo Angioni (diretor de futebol) e o presidente Marcelinho que foram me buscar em Porto Alegre. Por mim, fico até dezembro. Não existiram sondagens, mas sei que interesse faz parte do mercado de futebol", afirmou na época.
A queda
O desempenho do Bahia nas fases finais do Baianão já não agradava. Apesar do título, o time passou e jogar com mais cautela e perdeu o posto de ataque mais positivo do país. Os jogos contra Vitória da Conquista e Vitória foram verdadeiros testes para cardíacos. Na sequência, veio a eliminação diante do Grêmio na Copa do Brasil e a equipe começou a ter grandes problemas com desfalques por lesão.
No Brasileirão, dez rodadas foram suficientes para diretoria decidir pela demissão de Falcão. O time venceu apenas uma partida, empatou quatro e perdeu cinco, marcou sete gols e sofreu 16. O Bahia é no momento o 19º colocado, dentro da zona de rebaixamento. Falcão deixa o Esquadrão com um aproveitamento de 53,7%. Foram 36 partidas no comando do Tricolor, com 16 vitórias, 10 empates e 10 derrotas.
O casamento do técnico Falcão com o Bahia durou apenas cinco meses e 12 dias. Demitido após a goleada sofrida diante do Fluminense, no Engenhão, o ex-comentarista e ídolo de Roma e Internacional viveu uma gangorra de emoções no Fazendão. Do êxtase pelo fim do jejum de títulos do clube com a conquista do Baianão 2012 ao péssimo começo no Brasileirão. Leia a rápida retrospectiva da passagem do treinador pelo Esquadrão.
A contratação de Paulo Roberto Falcão pelo Bahia gerou muita expectativa. Ele chegou para substituir Joel Santana, que acabara de trocar o Tricolor pelo Flamengo. Quando o clube anunciou o acerto com o ex-jogador da Seleção Brasileria, no dia sete de fevereiro, até a imprensa europeia destacou a notícia. No Brasil, a repercussão foi grande. A apresentação dele contou até com transmissão ao vivo do canal fechado SporTV.
O nome do Bahia estava de novo em destaque no noticiário nacional. O narrador Galvão Bueno, amigo de Falcão, até publicou carta de apoio ao treinador, que estava sem trabalhar desde a demissão do Internacional, ainda no começo do Campeonato Brasileiro de 2011. Falcão estreou logo em um clássico BaVi, na oitava rodada do Baianão, e conhecia ali a missão de acabar com o jejum de dez anos sem título do clube. A primeira partida acabou empatada em 0 a 0.
Título
A euforia pela chegada de Falcão aumentou quando o time passou a jogar de maneira ofensiva no estadual e conquistou o status de melhor ataque do país nos primeiros meses do ano. O time envolvia os rivais do interior e aproveitava a fragilidade dos adversários como há anos a torcida cobrava. Ao término da primeira fase do estadual, o Bahia era líder e tinha a garantia de vantagem nas semifinais e finais. Para completar, a equipe avançava na Copa do Brasil e mantinha viva a esperança de levantar um caneco nacional ainda este ano.
Na semifinal do Baianão, um susto. O time de Falcão e companhia perdeu a partida de ida e só conseguiu chegar à final com um gol do zagueiro Rafael Donato nos acréscimos do jogo de volta. Na final, dois empates com o Vitória (0x0 no Barradão e 3x3 em Pituaçu) e o título nas mãos. O Rei de Roma se tornava ali o Rei da Roma Negra e entrava para história do clube. O Bahia não era campeão desde 2002, quando venceu o Nordestão. No estadual, a última conquista era de 2001.
Com a conquista do título, surgiram propostas para o técnico deixar o Bahia. Entretanto, ele negou ter recebido sondagem e reiterou o desejo de ficar. "Eu estou bem aqui em Salvador, ainda mais depois de conseguir o título importante. Gostaria de agradecer ao Paulo Angioni (diretor de futebol) e o presidente Marcelinho que foram me buscar em Porto Alegre. Por mim, fico até dezembro. Não existiram sondagens, mas sei que interesse faz parte do mercado de futebol", afirmou na época.
A queda
O desempenho do Bahia nas fases finais do Baianão já não agradava. Apesar do título, o time passou e jogar com mais cautela e perdeu o posto de ataque mais positivo do país. Os jogos contra Vitória da Conquista e Vitória foram verdadeiros testes para cardíacos. Na sequência, veio a eliminação diante do Grêmio na Copa do Brasil e a equipe começou a ter grandes problemas com desfalques por lesão.
No Brasileirão, dez rodadas foram suficientes para diretoria decidir pela demissão de Falcão. O time venceu apenas uma partida, empatou quatro e perdeu cinco, marcou sete gols e sofreu 16. O Bahia é no momento o 19º colocado, dentro da zona de rebaixamento. Falcão deixa o Esquadrão com um aproveitamento de 53,7%. Foram 36 partidas no comando do Tricolor, com 16 vitórias, 10 empates e 10 derrotas.
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