Um fenômeno se instalou no Brasil. O "Vai Curíntia" virou febre no país do futebol. Porém esse "fenômeno" começou há alguns anos e não precisamente no jogo contra o Boca. E longe de ser um anti-corintiano, como os seus torcedores proclamam os seres desprovidos da fé deles, fiquei feliz em ver os jogadores argentinos saírem cabisbaixos com a medalha de prata. Mas, se como torcedor, fiquei feliz com a conquista brasileira, como profissional de marketing ando meio preocupado com algumas coisas.
Desde que o time paulista subiu da Série B, ainda no Governo do corintiano Lula, o futebol brasileiro foi invadido por ele. Com a queda de Dunga, a Rede Globo de Comunicação começou uma fortíssima campanha para "escalar" o novo técnico. Como Muricy Ramalho recusou, a segunda opção foi Mano Menezes, coincidentemente, técnico do Corinthians.
Vieram as obras da Copa do Mundo e o Morumbi, principal estádio de São Paulo a concorrer para sediar a abertura da Copa, começou a ser cortado da disputa. O Governo Paulista afirmou que não tinha como investir mais de 100 milhões na reforma e o time do São Paulo, dono do Estádio, acabou tendo de retirar a sua candidatura para sediar o evento. Eis que surge a segunda opção. Adivinha: a criação do Estádio do Corinthians. E o Governo Municipal que não podia investir cerca de 100 milhões no Morumbi, vai colocar 420 milhões em incentivos fiscais no Fielzão. Além disso, mais 400 milhões serão emprestados pelo BNDES. Ou seja, mais dinheiro público. E ainda faltam 180 milhões que sabe Deus de onde sairá.
E qual o motivo de tudo isso? Simples, o São Paulo apoiou Fabio Koff para presidência do Clube dos 13 e o Corinthians ficou do lado de Ricardo Teixeira. Ou seria somente coincidência?
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