quinta-feira, 29 de março de 2012

O touro e o gatinho

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Por Emerson Leandro
Hoje foi um dos dias mais desinteressantes de minha curta existência. Na verdade a semana toda não foi interessante... Chico Anysio morreu, meu time perdeu para o genérico, com falhas idiotas e soube hoje que Millôr Fernandes também faleceu. Mas como diz o dito popular, todo castigo para pobre é pouco.

A noite de ontem me reservou a pior de todas as sensações... Torcer pelo rival pra que o Feirense não vencesse, já que mais uma vez nossa equipe se apequenou diante do fraquíssimo e penúltimo colocado do campeonato.

Ao ouvir na “resenha” que nosso técnico estava reclamando da torcida, pensei ter interpretado erroneamente e logo em seguida, ter tido a absoluta certeza de que era uma piada de muito mau gosto. Imaginar que teríamos o Barradão lotado logo em seguida a uma pífia apresentação, onde quem tremeu fomos nós, só podia advir de uma insanidade mental.

Fidelidade ao nosso clube não tem nada haver com fechar os olhos para a seqüência de partidas bobas que vemos perdendo nestas últimas rodadas.

Contra o Jahia de Feira “tínhamos enfrentado uma boa equipe, fora de casa e que merecia respeito” segundo a tabela, nenhuma destas escapatórias se encaixam ao caso Fluminense. Jogamos dentro de casa, contra uma equipe que nos fez queimar com Brasão, toda possibilidade de alcançarmos o inimigo. De bom, só o fato de Neto Baiano ter feito mais um gol, se aproximado do recorde de Claudio Adão e continuar sendo artilheiro do Brasil. Certo?
Grande coisa...

Voltamos ao jogo de sempre
Vitória pouco criativo, apostando nas jogadas individuais, gol de Neto Baiano. Em seguida um clima de “administração burra” frente a um placar esquelético que tinha a tendência pra acontecer o que aconteceu...

O empate de um jogador com nome de trocadilho, mas que fez pegar fogo somente em nossas esperanças de liderar. No fim do jogo o mesmo choro de sempre: Cerezo se diz não satisfeito com a equipe, jogadores reclamando da arbitragem e saímos cabisbaixo como se fossemos um touro correndo atrás da bandeira.

Emerson Leandro
Escritor, poeta, "caba" retado, graduando em Relações Públicas (UNEB), graduando em Ciências Sociais (UFBA) e colunista da TipoRevista.com.br.
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