A despedida parece inevitável. Após 11 anos de Fazendão, Ávine está próximo de um acerto como Atlético Mineiro. Em Minas, a negociação é dada como certa pela imprensa local e, depois da reeleição do presidente alvinegro Alexandre Kalil, na tarde de quinta, a proposta, enfim, vai chegar na mesa tricolor."É um jogador que está no mercado. Alguns empresários me ligaram, mas, oficialmente, ainda não recebemos propostas de nenhum clube", afirma Paulo Angioni, gestor de futebol do Bahia. O tricolor têm 50% dos direitos econômicos do jogador e a intenção é vender essa fatia por, no mínimo, 1,75 milhão de euros (R$4,239 milhões).
O Galo, com a ajuda de um grupo de investidores, estaria interessado em comprar a parte do Esquadrão. A outra metade, repartida entre a Goal Sport Promotion e o jogador, poderá entrar ou não no negócio, dependendo do interesse da diretoria atleticana e da empresa. Caso a operação se conclua, o contrato de Ávine com o Atlético será de quatro anos.
Concorrência - Apesar da temporada irregular, o lateral ainda despertou o interesse de outros dois clubes brasileiros: Fluminense e Santos. O presidente Marcelo Guimarães Filho não esconde que a venda do camisa 6 ajudaria a equilibrar as finanças do clube, mas, segundo ele,ojogador só sai se for pelo preço estipulado. Além de Atlético, Santos e Flu, Ávine estaria nos planos do Napoli, atual quinto colocado do Campeonato Italiano. O jogador seria a segunda opção de uma lista encabeçada pelo lateral-esquerdo botafoguense Cortês.
Na quinta, porém, André Silva, vice-presidente de futebol do Botafogo, declarou que espera Cortês na reapresentação do time. "Ele só sairia se chegasse uma proposta vantajosa. Houve uma sondagem do Napoli, mas a coisa esfriou. O empresário sabe o valor que queremos e, desde então, nada foi falado". Oldegard Filho, empresário de Ávine, prometeu novidades para esta sexta. Parece ser só questão de tempo... Com informações do Ibahia
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