No bom-humor, não dá para não associar René Simões ao inspetor francês Jacques Closeau, interpretado na telona pelo ator inglês Peter Sellers, no seriado “A Pantera-cor-de-rosa”. O bigode não nega.
Da mesma forma que Closeau, René é proprietário de um carisma que emudece os ouvintes. Seu discurso é cativante; o vocabulário, farto. Convence fácil com suas teorias baseadas na metodologia. Mas de atrapalhado nada tem.
No Bahia, René faz a festa nas coletivas. Suas mensagens não acomodam lugares-comuns. Há sempre embalagem nova para um conteúdo surrado.
No trato com jogadores, René é o mestre da autoajuda. Mas não é só por sentimentalismo. O treinador comanda um time com alguns de jogadores de gênio forte, uma bomba de pavio curto socada nos temperamentos de Ávine, Carlos Alberto, Ricardinho e Jobson, entre outros. Sabe como tratar iguais de forma diferentes.
Até aqui tudo vai dando certo. O Bahia segue desmentindo quem o apontava favorito ao rebaixamento. Se não há triunfos em casa, pelo menos o time já foi vedete nas vitórias contra Fluminense e Atlético do Paraná no domicílio deles e vai arrancando palmas dos descrentes.
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