O jornalista Rafael Carneiro, em cima da lata, já escreveu sobre o triunfo rubro-negro, ontem à noite, sobre o Duque de Caxias e, de cara, atribui o sucesso do Leão, em parte, ao técnico Geninho. Não acho, claro, que o técnico teve participação importante, especialmente quando tirou Xuxa ainda no primeiro tempo. No entanto, a disposição dos jogadores do Vitória que jogaram um típico jogo de Série B, com a seriedade e a força necessárias para a importância do jogo, foram decisivos para a virada do Esporte Clube Vitória. Agora é pegar o embalo e assoletrando o ABC, na terça-feira, apontar o dedo e caminhar reto e certo em direção ao G4. Confira.
A virada do Vitória sobre o Duque de Caxias se deve, em grande parte, a Geninho. O treinador apostou em uma mudança tática, montou o time com dois meias avançados e apenas Neto Baiano na frente, mas não deu certo.
Sem qualquer cerimônia, Geninho percebeu que o trio Geovanni, Xuxa e Neto Baiano não estava correspondendo e não teve vergonha de assumir seu erro. A alteração aos 32 minutos do primeiro tempo, com a entrada de Rildo no lugar de Xuxa, foi o primeiro passo para os três pontos no Rio de Janeiro.
Xuxa não estava fazendo a aproximação esperada. Aliás, o meia ainda não justificou sua contratação. Ainda se mostra lento demais e não corresponde dentro de campo. O que não quer dizer que não vai ser importante para o Vitória.
Sua saída do jogo desta sexta foi a indicação de que ele não deve retornar em breve. Rildo não é a oitava maravilha, mas deu maior movimentação ao ataque. Por enquanto, ele é a melhor opção para formar dupla com Neto Baiano.
Pelo que demonstrou no jogo do Engenhão, Geninho entendeu isso. Que o erro e a correção tática rápida sirvam de lição para o treinador para os próximos jogos da Série B.
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