O futebol Baiano passou as últimas 48 horas comentando e discutindo calorosamente a saída de Nikão a fórceps do Vitória em direção ao Bahia. Fora as gozações naturais, tanto pela questionável qualidade do atleta “amarelão”, quanto pela surpresa da diretoria Rubro Negra da forma que ocorreu a “transferência”, fica o assunto para analisarmos e refletirmos a fragilidade de nosso futebol. O futebol Baiano, e de uma forma mais ampla o nordestino, não tem estrutura e competência para caminhar com as próprias pernas, e invariavelmente fica “contratando” jogadores dos centros mais fortes para compor o elenco, resultando na verdade em uma dependência orgânica em que rara vezes traz um efeito positivo, pelo menos a médio prazo.
Esse não foi um exemplo isolado, muito pelo contrário. São inúmeros casos que frequentemente nos rodeia, mas de tão acostumados, achamos normal. Os jogadores têm suas vindas facilitadas, mas os benefícios que eles trazem são extremamente questionáveis. Se eles não renderem (o que acaba acontecendo com maior freqüência), nossas diretorias são incompetentes, sem planejamento que só fazem contratar carretas de jogadores para passear na boa terra e ficar no come e dorme. Se por outro lado houver algum destaque, na hora que bem quiserem, independente do momento ou da necessidade de nossos clubes, os jogadores batem em retirada e quem não gostou que se lixe.
Foi assim no ano passado com o Bahia, que montou um elenco razoável, finalmente conseguindo o acesso a série A, mas que teve que recomeçar todo seu planejamento pois, como os jogadores se destacaram, não teriam mais o porquê de ficarem por aqui.
Neste caso agora ainda teve um requinte de crueldade e até mesmo abuso de autoridade por parte do Atlético MG, que por “fazer o favor” de nos emprestar suas “sobras”, ainda se acham no direito de exigir o que de razoável nós temos... e se dissermos não, vão escolher a pior forma de tomar de volta os “craques” que colocamos na vitrine. E aí fica a pergunta, dessa forma vale a pena?
Victor Hugo (colaborador do BLOG)
Siga o Blog no Twitter: http://twitter.com/bfutebolbahiano
Esse não foi um exemplo isolado, muito pelo contrário. São inúmeros casos que frequentemente nos rodeia, mas de tão acostumados, achamos normal. Os jogadores têm suas vindas facilitadas, mas os benefícios que eles trazem são extremamente questionáveis. Se eles não renderem (o que acaba acontecendo com maior freqüência), nossas diretorias são incompetentes, sem planejamento que só fazem contratar carretas de jogadores para passear na boa terra e ficar no come e dorme. Se por outro lado houver algum destaque, na hora que bem quiserem, independente do momento ou da necessidade de nossos clubes, os jogadores batem em retirada e quem não gostou que se lixe.
Foi assim no ano passado com o Bahia, que montou um elenco razoável, finalmente conseguindo o acesso a série A, mas que teve que recomeçar todo seu planejamento pois, como os jogadores se destacaram, não teriam mais o porquê de ficarem por aqui.
Neste caso agora ainda teve um requinte de crueldade e até mesmo abuso de autoridade por parte do Atlético MG, que por “fazer o favor” de nos emprestar suas “sobras”, ainda se acham no direito de exigir o que de razoável nós temos... e se dissermos não, vão escolher a pior forma de tomar de volta os “craques” que colocamos na vitrine. E aí fica a pergunta, dessa forma vale a pena?
Victor Hugo (colaborador do BLOG)
Siga o Blog no Twitter: http://twitter.com/bfutebolbahiano
Nenhum comentário :
Postar um comentário