Logo depois do triunfo do Bahia sobre o Vitória em Pituaçu, por 2 x 0, era fácil encontrar em BLOGs (foto) e fóruns rubro-negros alguns torcedores que defendiam, abertamente, que seu time entregasse os jogos para facilitar a vida dos adversários diretos do Bahia e, como consequência, inviabilizar a classificação do tricolor no torneio baiano.
Uma espécie de “marmelada Nikão” em versão para o Campeonato Baiano, já que na Copa do Nordeste, o fato já havia acontecido no jogo contra o Botafogo-PB com sucesso. Acontece que o problema do Bahia não é o Vitória da Conquista ou Colo-Colo (adversários do Vitória), a solução para a classificação também mora e veraneia em Alagoinhas, com o Atlético que, após a derrota para o Feirense no último Sábado, colocou a quarta vaga no prego.
Uma espécie de “marmelada Nikão” em versão para o Campeonato Baiano, já que na Copa do Nordeste, o fato já havia acontecido no jogo contra o Botafogo-PB com sucesso. Acontece que o problema do Bahia não é o Vitória da Conquista ou Colo-Colo (adversários do Vitória), a solução para a classificação também mora e veraneia em Alagoinhas, com o Atlético que, após a derrota para o Feirense no último Sábado, colocou a quarta vaga no prego.
O carcará soma um ponto à frente do Bahia, enfrenta o Fluminense em casa, Serrano, em Conquista e finaliza a fase de classificação enfrentando o Ipitanga, novamente em Alagoinhas. Precisando vencer todos os jogos, fato que não é impossível, porém está na lista do pouco provável. Dúvida quase inexistente com o Bahia, que enfrenta Ipitanga e Serrano em Pituaçu e o Feirense fora. Confira outros aspectos da ameaça de marmelada em relato de Raphael Carneiro do Site Arena Nordeste.
Antes mesmo do segundo Ba-Vi, a ideia de escalar time reserva ou com juniores diante dos adversários diretos do Bahia na luta pela classificação era defendida por diretores do Vitória. O primeiro destes confrontos, será na quarta-feira, contra o Vitória da Conquista, no Estádio Lomanto Júnior.
A possibilidade de entregar o resultado ganhou destaque desde domingo. Não quero aqui julgar se a atitude é correta ou não. É um direito do Vitória e o Bahia não foi competente para conquistar o resultado quando devia. Tampouco quero entrar em uma discussão ética sobre o assunto.
A intenção, na verdade, é fazer um alerta em relação aos prejuízos que o time pode ter lá na frente.
O que foi cogitado era perder para o Conquista e o Colo Colo. Nessa lógica, um possível triunfo viria contra o Juazeiro, o que levaria o rubro-negro aos 20 pontos ao final da primeira fase.
Estes resultados, por si só, não tirariam o Bahia da próxima fase. O tricolor hoje está a um ponto do quarto colocado, o Atlético de Alagoinhas, que não jogará mais contra o Vitória. Caso o Bahia vença seus três jogos e o Atlético tropece, o tricolor garantirá uma vaga no G-4.
Aí, com três triunfos, o time de Vagner Benazzi chegará aos 22 pontos conquistados – dois a mais que o Vitória.
Na próxima fase e nas semifinais, esta pontuação não interferirá. Nas semis, o mando de campo e a vantagem serão daqueles times que se classificarem em primeiro lugar em seus grupos na segunda fase do Baiano.
Só que para a final, o mando de mando e a vantagem de dois jogos com saldo de gols igual, é utilizada a pontuação de todas as fases do Baiano. Ou seja, estes dois podem fazer a diferença lá no final.
E aí, vale a pena correr o risco de perder a vantagem em uma possível final só para não ver o rival continuar na disputa? Com a palavra a direção do Vitória
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