A confusão nos vestiários de Pituaçu no intervalo da partida de domingo, quando o Bahia vencia o Bahia de Feira por 1 a 0, deixou marcas em alguns membros da comissão técnica do tricolor, mas passará em branco no Tribunal da Justiça da Desportiva da Bahia (TJD). O árbitro do jogo, Jaílson Macedo Freitas, aliviou e ninguém deve ser punido pelo ocorrido.Na súmula do jogo, no campo existente para relatar a conduta dos dirigentes e funcionários, o árbitro escreveu: “No intervalo da partida, o quinteto de arbitragem, ao dirigir-se para o vestiário com o apoio da patrulha do batalhão de choque comandada pelo sargento Vinícius, integrantes da comissão técnica e alguns atletas vieram questionar a arbitragem, sendo contidos por policiais, foi difícil identificá-los os (sic) funcionários do E.C. Bahia devido ao número de pessoas”.
De acordo com o relato de alguns membros da imprensa e dos envolvidos, o técnico do Bahia, Renato Gaúcho, questionou o árbitro sobre o cartão amarelo aplicado ao meia Ananias. Jailson teria respondido que não iria conversar naquele momento. Renato voltou a questionar e policiais, para tentar afastar a comissão tricolor, partiram para o uso da força. O treinador ficou com marcas na costela e o auxiliar João Marcelo teve de enfaixar o braço. Apesar do tumulto, ninguém será punido.
Ontem, os jogadores do Bahia ganharam mais um dia de folga. Com a semana toda livre antes do primeiro jogo da final do Baiano, o elenco se reapresenta somente hoje pela manhã. O volante Bruno Silva e o meia Ananias estão de fora. Receberam o terceiro cartão amarelo e irão cumprir suspensão automática.
O provável é que Leandro e Abedi sejam os titulares contra o Vitória. O lateral Apodi e o atacante Rodrigo Grahl também podem voltar ao time. A definição dos titulares começa a ser tomada com os treinamentos de hoje no Fazendão. Com informações da Tribuna da Bahia
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