Jornal da Metrópole – Você assumirá o marketing?
Nestor Mendes Jr. – Ainda não sei. Estou conversando com os meus companheiros, avaliando a situação. Além disso, estamos negociando também a diretoria social para reorganizar o quadro de sócios e colocar alguns projetos
JM – O que é preciso para assumir o cargo?
Nestor – Primeiro, compromisso, seja no marketing ou em qualquer outra diretoria. A torcida é o maior patrimônio do clube e não podemos esquecê-la.
JM – O que você acha da atual situação do Bahia?
Nestor – É complicada, mas isso é fruto de erros das administrações anteriores. Marcelinho tentou profissionalizar o departamento de futebol, mas o tiro saiu pela culatra. Aconteceram muitos erros porque o clube não tinha dinheiro e deixou tudo nas mãos de Paulo Carneiro e empresários. Mas quero deixar claro que não é o marketing que vai tirar o time dessa situação. Isso será apenas uma ferramenta. Precisamos reorganizar o clube, planejar tudo, buscar fontes de receitas e definir uma política de investimentos.
JM – Você acha que Marcelinho acabou com a oposição?
Nestor – Não é o caso de acabar a oposição ou não. O presidente nos procurou, mostrou que está aberto ao diálogo, nos ofereceu cargos, abriu as portas e tem nos ouvido bastante.
Sem futebol, mas com dinheiro.
Apesar do fiasco na Série B e das fracas arrecadações em Pituaçu, o Bahia pode terminar 2009 com os cofres cheios. Além de ter acabado a oposição, Marcelo Guimarães Jr. Também entrará para a história por ter se desfeito da sede social da Boca do Rio e ter vendido o Fazendão, caso as negociações com a OAS avancem.
A desapropriação da sede de praia para a Prefeitura foi aprovada pelo conselho deliberativo e pela assembléia geral, mas alguns setores do clube discordaram. A Prefeitura pagará ao Bahia cerca de R$ 25 milhões – parte será usada para quitar débitos com IPTU e ISS, e o restante será pago em títulos públicos. Por isso, Guimarães afirma não saber quanto ficará efetivamente nos cofres do clube, mas ele garante que o dinheiro será aplicado em patrimônio.
Outra transação mal explicada é a que envolve o Fazendão. O negócio com a OAS, que prometeu construir um novo centro de treinamento na Estrada do Coco ou na CIA-Aeroporto, é na base da “permuta”. Em troca, a construtora vai demolir o Fazendão para construir um condomínio, aproveitando o “boom” imobiliário na região do Aeroporto. O inexplicável é que foi investido algo estimado em R$ 1,2 milhão na reforma do Fazendão este ano, à custa de “amigos do clube e de Marcelinho”. Para quê? Com informações do Jornal de Metrópoles
Nenhum comentário :
Postar um comentário