Sempre que lembra dos momentos difíceis na carreira, o goleiro Felipe fala sobre o racismo sofrido quando defendia o Vitória, após o rebaixamento do time no Campeonato Brasileiro, em 2005. Chamado de 'macaco' e acusado de 'entregar o jogo' por Paulo Carneiro, então presidente rubro-negro, o camisa 1 do Corinthians ainda move processo contra o ex-dirigente. Um possível reencontro dependerá de sua parte.
"Essa iniciativa cabe a ele, não a mim. Ele que entrou na Justiça. Mas o tempo se encarrega de cicatrizar alguma ferida. Conheço ele desde pequeno e acho que essa questão está superada tanto na minha cabeça quanto na dele", afirmou Paulo Carneiro, em entrevista à Rádio Record, ao evitar se estender muito no assunto.
"Já passaram quatro anos desse incidente e o assunto está sendo discutido nos tribunais. Estou me defendendo da acusão de racismo e, por estar na Justiça, prefiro não tecer mais comentários. Está superado", continuou o dirigente, que não negou as ofensas, se limitando a dizer: "assunto encerrado".
Os insultos foram revelados pelo próprio Felipe, que deixou o clube logo
"Com certeza (teve cunho político). Naquele momento, com o rebaixamento, muita gente queria me atingir de alguma forma e ele, de certa maneira, foi envolvido nisso", continuou o dirigente, ao descartar mágoas de Felipe. Carneiro fez elogios ao jogador: "Ele tem toda condição de jogar na seleção brasileira. Evoluiu muito".
Felipe volta ao Barradão pela primeira vez desde que foi vítima de racismo nesta quarta-feira, às 21h50 (de Brasília), para a partida do Corinthians contra o Vitória, pela 32 rodada do Campeonato Brasileiro. Com informações do Abril
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