Nas suas manifestações antes da campanha, fazendo pose de democrata, prometeu que as próximas eleições no clube aconteceriam por votação dos sócios e não do Conselho Deliberativo, mas imaginação e limites não existem quando se trata do Bahia e de seus dirigentes. Eis que após diversas reuniões ao longo do ano para ganhar tempo, o deputado-presidente surge com a seguinte proposta:
1) Apenas dois candidatos seriam indicados pelo Conselho Deliberativo para a escolha pela Assembléia Geral.
2) Renovação de um terço do Conselho Deliberativo a cada 3 anos.
Essa proposta torna o clube muito mais antidemocrático, haja vista que a Situação possui 95% do Conselho Deliberativo, impedindo assim que se tenha algum candidato de Oposição antes de 2020 (na melhor das hipóteses), pois nessas circunstâncias sempre serão indicados dois candidatos da Situação.
Em resumo, ao tentar-se ludibriar a torcida com uma falsa democracia, já que agora os sócios poderiam votar para presidente, andou-se para trás, intensificando-se ainda mais a ditadura existente no clube, com a intenção de prolongar o domínio nefasto desses falsos tricolores por longa data. Utilizando uma expressão Odoriquiana, o que se pretende implantar no Bahia é uma “DEMOCRADURA”, uma ditadura disfarçada de democracia.
Só nos interessa a carreira política do deputado Marcelo Guimarães Filho na medida em que ele negligencia sua função de presidente do clube para cuidar dos seus interesses políticos, mas nada temos a ver com o fato do deputado prejudicar seus correligionários e jogar sua carreira política pelo esgoto levando a reboque seus companheiros de partido, o PMDB, pois é natural que a torcida venha dar uma resposta proporcional ao seu comportamento antidemocrático e ao seu despreparo como gestor nas eleições de 2010.
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