A proposta será levada pelo presidente Marcelo Guimarães Filho aos conselheiros. A desapropriação foi determinada pelo prefeito João Henrique no dia 20 de março, sendo uma parte do projeto de revitalização da orla de Salvador.
Segundo o presidente, a prefeitura pretende pagar a desapropriação em títulos públicos do município. A negociação deve render de R$
Durante anos a idéia de negociar a sede de praia do Bahia e fazer caixa para o clube é obsessão de quem administra o Bahia, mas existem alguns problemas. Primeiro, a diretoria nunca encontrou proposta real entre R$ 20 milhões e 30 milhões pelo local. Depois, o terreno onde a construção se localiza, à beira-mar, pertence de fato à Marinha. “Aquilo não é um domínio do clube. O Bahia tem apenas o direito de uso”, confirma o presidente Marcelo Guimarães Filho. Pior, o imóvel tem custo operacional e com IPTU. Estima-se que a divida de Imposto Predial e Territorial Urbano seja de R$ 1 milhão. Por fim, a sede foi desapropriada pela prefeitura. O Poder municipal não precisa discutir qualquer tipo de desapropriação, por se tratar de interesse público. Quem se sentir prejudicado pode recorrer à justiça.
Marcelo Guimarães confirma que a prefeitura pretende pagar em Transcons, títulos públicos do município. A oposição questiona. Em nota distribuída à imprensa, chama o papel de “moeda podre utilizada no mercado imobiliário que se desvaloriza rapidamente”. O presidente tricolor diz que não é assim.
“Como qualquer título, ele está sujeito a variação, sim. Mas o que posso dizer é que, desde que foi criado, ele só tem aumentado. E, com ele, podemos fazer dinheiro imediato. Claro que não do valor total, mas esse é um recurso interessante a médio prazo”. E vai além: “Quem é contra não conhece a proposta, que será anunciada pela primeira vez nesta segunda-feira (14)”.
O montante fica mesmo entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões, assegura. E a ideia é investir parte desse valor na construção de um novo centro de treinamentos, que teria uma sede social agregada. O projeto implicaria ainda na venda do Fazendão. “O negócio da sede com a iniciativa privada é difícil. Não é um domínio do Bahia. Temos apenas direito a uso”, justifica.
Projeto segue o molde do Clube Português
A sede de
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