Como os dois laterais têm como característica principal o apoio, Lúcio considera que quem tiver a melhor cobertura se dará melhor no duelo:
– Aí fica um jogo de xadrez. Lembro da época que eu jogava pelo Palmeiras contra o São Paulo. Eles tinham o Cicinho, que apoiava bastante e com muita qualidade. Ficava um jogo aberto. Mas aí é que entra a experiência, a posse de bola, a ajuda dos companheiros. Tem hora que eu vou chegar pro volante e falar para ele segurar um pouco. Falar que vou sair mais, pedir pra ele fazer a minha. A troca de informações será fundamental – disse o lateral-esquerdo Lúcio.
O jogador pede também muito cuidado com a marcação sobre Apodi, para que a intensa movimentação do atleta baiano não confunda os defensores do Grêmio.
– Não podemos correr atrás dele. Temos que marcar por setor. Não adianta querer marcar individual. Quando você vê, ele está do outro lado. Se eu for atrás dele, vai ficar um espaço muito grande ali pela esquerda da nossa defesa. Ele tem a qualidade dele, mas vamos sair para o jogo também e tentar atrapalhar – revela o gremista.
No coletivo de quarta-feira, Douglas Costa entrou na segunda parte do trabalho na vaga de Tcheco. A mudança pode aparecer também no jogo de sábado, como forma de confundir a marcação do Vitória:
– Se o Douglas Costa jogar, o Apodi pode se preocupar em marcar ele e eu sair por dentro. Aí vamos fazer o esquema que eu fazia com o Carlos Eduardo em 2007. O lateral não sabia quem marcar – disse Lúcio.
Na outra lateral do Grêmio, Tulio atuará improvisado no setor para a entrada de Fábio Rochemback no meio.
– Acho que não teremos dificuldades com esta improvisação, pela saída de jogo, pela marcação forte que tem. Ele fez um bom treino, mas não se pode esperar a mesma qualidade no apoio de um lateral especifico – encerou Lúcio.
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