Um mudança significativa está revolucionando o futebol brasileiro: o custo do ingresso. Em todo o Brasil clubes estão adotando uma política de encarecer seus ingressos criando áreas "vips" com comodidades para quem está disposto a pagar. Dois exemplos dessa mentalidade vem de São Paulo: Palmeras e Corinthians, com uma média de ingressos que chegam a R$30,oo reais. Ao contrário, já em Minas Gerais, clubes que não possuem estádios próprios como o Cruzeiro e o Galo mas que, através de um acordo de aluguel com preço fixo do Mineirão, constituem os clubes com os ingressos mais baratos para a sua torcida, ainda assim conseguem ter a mesma rentabilidade de clubes que cobram mais caro os seus ingressos.O embróglio aqui na Bahia envolvendo Sudesb/Bahia, Futebol card/Autplan, após divulgados esses estudos, mostram a vantagem para os torcedores da política de preço fixo para os clubes baianos. Mostrando inócua e gananciosa a argumentação do Bahia de que estaria a Sudesb contrariando o Estatudo do Torcedor mantendo a empresa que reduz para os clubes num preço fixo o percentual descontado pelo uso das catracas e confecção dos ingressos. Na verdade, a Sudesb e o seu presidente Bobô estão mais que respaldados no Estatuto do Torcedor, uma vez que o Estatuto em sua sentido finalístico prioriza a proteção do torcedor, e não proporcionar vantagem comercias para os clubes.
A conclusão desse estudo das bilheterias publicado no site www.universidadedofutebol.com demonstra o quando é bizarro e comercialmente desvantajoso para o Bahia manter o seu preço de ingresso tão elevado. Baixando os preços para áreas do estádio determinadas e mantendo as áreas "vips" poderá o clube alcançar melhores rendas e público sem apelar para a necessidade de aumentar indiscriminadamente o valor dos ingressos a fim de sugar do seu torcedor uma porção considerável de seu salário ganho com muito trabalho. Sem falar que o baiano não tem o mesmo poder aquisitivo dos paulistas, pois os São Paulo é o Estado mais rico da nação.
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