Pelo presente testamento e na presença das testemunhas, Rui Carvalho e Dalmo Carrera, eu, Mauricio Guimarães, nascido em Salvador da Bahia nos anos de 1968 de sua graça, estabeleleço o legado de minha paixão pelo Bahia após a minha morte.
Nomeado o testamenteiro indicado, que seja dado ciência aos verdadeiros torcedores do Bahia, os únicos legatários, essa herança de brilho e glórias que vivi. Para tanto, lido em voz alta o hino do Bahia após o auto de validação pelo tabelião.
Assim, que comece o legado por uma flâmula.
A flâmula, diz o testador, foi ganha de presente numa festa de despedida de seu último trabalho e é uma raridade, sua aquisição se deu na Feira de Peixinhos, em Recife. Sua confecção original com o símbolo do sertanejo vestido de Bahia é uma das peculiaridades deste bem, que dito pelo testador, é o símbolo da força do tricolor.
Deixa também o testador diversas fitas e vídeos, recortes de jornais e revistas, sobre a campanha vitoriosa do Bahia em 1988, quando o E. C. Bahia ganhou o seu segundo título nacional. Esses bens estão em perfeito estado de conservação, e devem ser guardados mediante alguns cuidados que estarão nas caixas com as informações necessárias.
O testador tem ainda uma longa faixa, onde está escrito: "Axé Bahia". Com alguns remendos a faixa é uma amostra rara de pano vagabundo, segundo o testador, mas que nele as palavras ali escritas foram lidas por uma Fonte Nova lotada diversas vezes, quando fomos campeões tantas e tantas vezes. A pintura teve a assinatura de um artista de rua, também torcedor do Bahia.
Camisas, calções, meiões, toalhas, gorros, chaveiros, copos e demais utensílios, todos com o distintivo tricolor, que muito honra o testador, são bens cujo valor monetário não tem. Na época em que cada objeto foi confeccionado, canecas de 1988 e chaveiros de 1993, valiam uma ninharia, vistos hoje, são uma raridade.
Dou validade ao testamento: lavrado os autos de validação, lido em voz alta na presença de dois tricolores, testemunhas, e do testador.
O testador afirma que morreu com sua Sede de Praia; por isso, não esperem sua morte física, que espera não acontecer nunca.
Recife, 26 de setembro de 2009.
Nomeado o testamenteiro indicado, que seja dado ciência aos verdadeiros torcedores do Bahia, os únicos legatários, essa herança de brilho e glórias que vivi. Para tanto, lido em voz alta o hino do Bahia após o auto de validação pelo tabelião.
Assim, que comece o legado por uma flâmula.
A flâmula, diz o testador, foi ganha de presente numa festa de despedida de seu último trabalho e é uma raridade, sua aquisição se deu na Feira de Peixinhos, em Recife. Sua confecção original com o símbolo do sertanejo vestido de Bahia é uma das peculiaridades deste bem, que dito pelo testador, é o símbolo da força do tricolor.
Deixa também o testador diversas fitas e vídeos, recortes de jornais e revistas, sobre a campanha vitoriosa do Bahia em 1988, quando o E. C. Bahia ganhou o seu segundo título nacional. Esses bens estão em perfeito estado de conservação, e devem ser guardados mediante alguns cuidados que estarão nas caixas com as informações necessárias.
O testador tem ainda uma longa faixa, onde está escrito: "Axé Bahia". Com alguns remendos a faixa é uma amostra rara de pano vagabundo, segundo o testador, mas que nele as palavras ali escritas foram lidas por uma Fonte Nova lotada diversas vezes, quando fomos campeões tantas e tantas vezes. A pintura teve a assinatura de um artista de rua, também torcedor do Bahia.
Camisas, calções, meiões, toalhas, gorros, chaveiros, copos e demais utensílios, todos com o distintivo tricolor, que muito honra o testador, são bens cujo valor monetário não tem. Na época em que cada objeto foi confeccionado, canecas de 1988 e chaveiros de 1993, valiam uma ninharia, vistos hoje, são uma raridade.
Dou validade ao testamento: lavrado os autos de validação, lido em voz alta na presença de dois tricolores, testemunhas, e do testador.
O testador afirma que morreu com sua Sede de Praia; por isso, não esperem sua morte física, que espera não acontecer nunca.
Recife, 26 de setembro de 2009.
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