Mais de seis meses depois da reinauguração, o Estádio de Pituaçu continua incompleto. A construção da passarela sobre a Avenida Paralela a duplicação do trecho inicial a Avenida Pinto de Aguiar até campus da Ucsal pareciam histórias da carochinha até a última terça, 8/9, quando finalmente foi lançado edital de licitação para as obras.
Prometidas pelo governo do Estado em 11/1/2008, às intervenções viraram “pendências”, que inviabilizaram, por parte da Prefeitura de Salvador, a concessão do alvará autorizando a utilização da capacidade máxima do estádio.
Depois de muita conversa, ficou acordado que, até a conclusão das obras, a arena poderia receber público máximo nos finais de semana e 75% de sua capacidade no meio da semana. Mas, com uma simples canetada, o velho “jeitinho” se impôs e uma grande exceção foi aberta para o jogo entre Brasil e Chile, pelas Eliminatórias da Copa: em plena quarta-feira, sem sequer haver previsão para o início das obras, Pituaçu recebeu público recorde.
Projetos originais
Os projetos continuam os mesmos de um ano e meio atrás. A passarela terá seis metros de largura e elevadores para a utilização por cadeirantes ou pessoas com mobilidade comprometida. Já a duplicação da Pinto de Aguiar será meia-boca: haverá obras apenas do Viaduto Dona Canô até o primeiro posto da avenida. Apesar de nada ter sido alterado do projeto original, o governo do Estado tenta desvincular o estádio da infra-estrutura.
Na inauguração do novo placar de Pituaçu, o secretário de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence, chegou a afirmar que a passarela e a duplicação da avenida não tinham ligação com a reforma do estádio. Mas, em seguida, caiu em contradição: “Muito se falou que a ampliação de Pituaçu custou R$ 50 milhões”. Mas esse valor vai ser atingido com estas obras agora” Com informações de Rafhael Carneiro do Jornal da Metrópole
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