segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Vitória: Representante do puro sangue paraguaio!

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Não posso afirmar, mas dizem por aí... Repito: "dizem" que cavalo paraguaio é uma gíria conhecida no Brasil, mais precisamente no futebol, e usa-se este termo de forma escrota para designar equipes que largam na frente nas competições e, com o decorrer da mesma, caem de produção, deixando de vencê-la e até mesmo podendo terminar a competição em último lugar, ou lutando desesperamente para se manter entre aqueles que continuam no ano que vem. Entretanto, há uma outra linha de pensamento um pouco conservadora que diz que não é nada disso. Trata-se apenas de uma alusão pejorativa ligada ao preconceito brasileiro com a qualidade dos produtos trazidos do Paraguai ao Brasil ilegalmente. Em ambas as opções se encaixa o Vitória.

Analisando a questão a luz do dia e na escuridão dos últimos jogos do rubro-negro, podemos concluir com níveis razoáveis de acerto que o Esporte Clube Vitória é o mais novo e legítimo representante do puro sangue paraguaio do futebol brasileiro. Quem duvidar é maluco ou dá bom dia a cavalo! Basta recuperar os fatos e aplicar o ditado e constatar.

Iniciou o campeonato vencendo o Atlético Paranaense por 2 x 0 no reduto dos homens. Venceu o Grêmio ao apagar das luzes, derrotou o Sport e perdeu de pouco do Palmeiras. Empatou com os reservas do Internacional; e atropelando, o rubro-negro meteu uma orelha e meia de frente na raia 4, e aí... Quando venceu o Santos de Wagner Mancini de goleada jogou no mato o complexo de pangaré e inaugurou em Canabrava o que foi designado na bíblia sagrada rubro-negra, como: "A ERA DOS SONHOS", onde o jóquei Leandro Domingues, sem nenhuma cerimônia, passou a fazer inveja a Pelé.

Pronto, de lá pra cá entrou água e os distúrbios de sono, a própria insônia, a apnéia, o bruxismo e a síndrome das pernas inquietas passaram a configurar no cotidiano dos rubro-negros de hábito noturno de forma igual ou semelhante da curtíssima época da era dos sonhos.

Entretanto, em nome do enorme espírito solidário aos rubro-negros, recuso-me em relatar os últimos resultados do centenário clube baiano, porém não posso perder a chance em registrar de uma vez e para sempre que associação entre o ditado “cavalo paraguaio” e centenária história do rubro-negro baiano é mais que perfeita, é simplesmente exata!

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