Enquanto buscava subsídios para escrever este texto, deparei-me com um artigo escrito no site http://www.barradaoonline.com.br/revista_artigo318.html, em link aqui mesmo no Portal Futebol Bahiano, que praticamente trata do mesmo tema que agora revelo.
Não a toa tantas restrições que se buscou e ainda se busca impor com a presença de Paulo Carneiro, agora bem mais lembrado pelos resistentes à inovação, como torcedor rubro negro e não mais como Presidente do co-irmão. Tenta-se assim estabelecer um vínculo mais sólido ainda de Paulão com o rubro-negro, quando antes até torciam pela desvinculação dele ao quadro de conselheiro do Vitória, coisa que já se deu de fato, claro, tudo isso porque acusaram o golpe da transformação que essa nova gestão no Bahia vem tentando viabilizar, tanto pelo lado dos tricolores ressentidos quanto pelo lado dos rubro-negros temerosos do que pode acontecer com o Bahia daqui pra gente, pois que evidente está que a Bahia não mais aceita essa condição de coadjuvante no futebol baiano.
Alguns mais afoitos e irresponsavelmente, digo irresponsavelmente por serem profissionais de imprensa, não se conformam com uma provável ascensão tricolor, a partir dessa nova modalidade que tanto se luta para finalmente se aplicar, por isso lutam com unhas e dentes, apegando-se ao provincianismo do passado e apelam, quando em derrotas, para a mais vil das difamações, de que Paulo Carneiro é rubro negro infiltrado para terminar de abater o super homem já tão humilhado nessa década, mergulhado em crises.
O que vimos no Bahia de agora, depois de tantas tentativas vãs de sair desse calabouço em que se meteu é enfim indícios de profissionalização chegando a orbe tricolor, sem necessariamente abdicar das qualidades de paixão que cerca o ambiente do futebol. Houve momento em que duvidamos disso, pois que o próprio presidente do Bahia claudicou e pareceu ceder às pressões e andou dando pitacos no futebol, trazendo, inclusive, um treinador (PAULO COMELLI) à revelia do profissional (PAULO CARNEIRO) contratado para esse tipo de avaliação, mas felizmente o bom senso prevaleceu e a batuta voltou ao lado profissional para a superação.
Pode até acontecer do Bahia não conseguir o seu principal intento dessa vez, ascender à Série A agora, espero que consiga, mas as experiências até aqui mostram que o planejamento inicial, se não integralmente no seu conceito, mas é o que deve continuar a ser praticado, como por exemplo continuar a abertura do Clube de forma gradual, ampliação do quadro societário, democracia em expansão e principalmente investimento em infra-estrutura como caminho único capaz de levar o glorioso a situações definitivas, mesmo que não seja alcançado de forma imediata, mas para logo, logo, deixar de ser Time periférico frente às agremiações do sul sudeste.
“A turbulência recrudescida é a nova normalidade que impõe aos líderes compreender em profundidade e aceitar na íntegra esse contexto diferente, para em seguida desenvolver novas estratégias e novas práticas compatíveis, a fim de alcançarem o sucesso nos anos vindouros.”
“A melhor maneira para proteger as convicções planejadas (…) é manter-se em constante estado de alerta. (…) Para prosperar, primeiro é preciso aprender a sobreviver.”
Sobreviver nessa turbulenta exige mais do que os resultados imediatos no campo, algo mais abstrato, pois no futebol o sucesso nem sempre é linear, o fator humano tem um peso bem maior do que em outras atividades do cotidiano, mas sequer a sorte e a intuição podem ser desprezados, tudo requer mentalidade inovadora, planejamento sério e estratégia certa.
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