quinta-feira, 16 de julho de 2009

Carpegiani arma esquema para tentar vencer Geninho

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O último confronto entre Náutico e Vitória nos Aflitos, foi marcado por muita confusão. Até spray de pimenta foi utilizado para conter os ânimos nas quatro linhas.

A rivalidade no clássico desta quinta-feira às 21:00hs, vai existir, até porque trata-se de um clássico nordestino e os donos da casa estão na obrigação de vencer esta partida contra o bom time do Vitória.

A novidade no Náutico, estará no banco de reservas. O técnico Geninho fará a sua estreia com a obrigação de melhorar a situação do agora lanterna do Brasileirão com apenas oito pontos.

O Timbu, que vem de uma série de cinco derrotas consecutivas, aposta justamente em seu novo técnico para reagir no Brasileirão. Geninho já começa seu mandato com desfalques. Sidny está lesionado, e Asprilla e Juliano, suspensos.

No Vitória, o aproveitamento como visitante em cinco jogos não é o ideal, reconhece o técnico Paulo César Carpegiani. Além do triunfo na estréia diante do Atlético-PR, na Arena da Baixada, e um empate com o Inter-RS, no Beira-Rio, são três derrotas: Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo, a mais recente.

Os jogadores já foram alertados para a dificuldade do gramado e avisados: se não der para tocar a bola, joga pra frente. Ano passado, o rubro-negro foi derrotado por 1 a 0, gol de pênalti sofrido pelo meia Willian, que este ano joga pelo tricampeão baiano.

Por conta de suspensões, Carpegiani perdeu lateral Apodi e o volante Uelliton, que acumularam três advertências com cartão amarelo. Mais uma vez não poderá escalar o volante e capitão da equipe, Vanderson, que na goleada de 6 x 2 sobre o Santos cumpriu suspensão automática, e agora foi suspenso três jogos pelo STJD.

Magal permanece com a vaga de Vanderson e Carlos Alberto substitui Uelliton: “Perco na pegada, mas ganho na saída de bola com Carlos Alberto”, analisa o treinador. O substituto de Apodi será o atacante Adriano, que fará o papel de ala pela direita. Com informações do Futebol do Nordeste

Hoje, quinta-feira, é feriado aqui em Recife, padroeira da cidade, Nossa senhora do Carmo é homenageada. O Náutico, time de tradições em Pernambuco, mas pouco reconhecido fora de seu Estado, está desesperado. Já jogaram pipoca nos jogadores, trocaram de técnico e precisam contornar uma crise para levar o Timbu a permanecer na série "A"; lugar de respeito que o Náutico conquistou com muito suor depois de perder a tal "batalha dos Aflitos", contorno épico que os gremistas fizeram para homenagear o seu clube num filme. O Náutico deve ir para cima do Vitória, mas o nervosismo deles virá se a torcida começar a vaiar, caso não façam logo um gol. O Vitória, bem comandado, poderá tirar proveiro dessa situação. (Mauricio Guimarães)

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