quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Fiat reduz verba e agrava a crise de Bahia e Vitória

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De Pires na mão, clubes tentam ajeitar o orçamento em um ano que começa com grave crise financeira para todos. Vitória e Bahia não têm boa vida com patrocinadores, e o interior sofre mais ainda. Com muitos clubes sem patrocinador principal de camisa, 2009, ativa a memória dos torcedores mais antigos, que tiveram a oportunidade de acompanhar o uniforme de seus amados clubes ainda lisos, sem as já costureiras marcas de empresas.

Mas o mundo mudou, assim como no futebol. Agora, o mundo da bola exige muito mais que estádios lotados para gerar boas receitas, pois há a necessidade de patrocínio nas camisas. E mesmo Bahia e Vitória ainda não sabem qual o nome que estará na camisa durante o Campeonato Baiano. A FIAT, que há alguns anos patrocina os dois principais clubes do estado, já avisou que vai reduzir as cotas de patrocínio em 2009. Os clubes ainda negociam, mais procuram rendas alternativas.

A montadora Italiana, com a crise financeira internacional atingindo em cheio o mercado de veículos, está renegociando seus patrocínios esportivos. Em Minas Gerais, a FIAT já anunciou que não renovou com o Atlético e ainda negocia com o Cruzeiro. Em São Paulo, dirigentes da FIAT e do Palmeiras ainda acertaram a renovação do patrocínio, exatamente porque a montadora quer diminuir a verba.

Para reduzir o impacto da crise, o torcedor tricolor vai pagar R$ 30,00 no ingresso de arquibancada para ver o time de Alexandre Gallo na segunda rodada do baiano, diante do Ipitanga, já em Pituaçu. O Vitória tenta encontrar opções de parcerias para descascar o pepino financeiro e evitar nadar em dividas.

Está pensando que é fácil ser dirigente no futebol da Bahia? É nada! Como planejar bem um clube, se, restando três dias para o inicio do estadual, ninguém tem certeza do total de receita que terá ao fim do mês? O programa Sua Nota É Um Show, do governo do estado, que poderia aliviar a barra dos clubes do Interior, segue sem definição de quando começar. Com jogadores de qualidade duvidosa nos clubes e sem facilidades para adquirir ingressos, os torcedores dificilmente lotarão os estádios na abertura.

A proposta de comercialização da entrada não agrada a nenhum dos dez clubes do interior. Os torcedores teriam de adquirir ingresso por telefone. Os clubes arcariam com o serviço 0800. O torcedor liga para cadastrar o CPF e, no estádio, evita filas para fazer a troca. De acordo com o presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, tudo depende da avaliação final da Procuradoria Geral do Estado. “Minha previsão é que o programa já funcione para a segunda rodada” projetou. Com informações do Correio desta quinta-feira

Volante Thiago Carpini fratura o braço e deve ficar fora do Baianão

O volante Thiago Carpini é a primeira baixa do Bahia para o Campeonato Baiano. A competição ainda nem começou e o jogador fraturou o braço no treino desta quarta-feira, à tarde, no Fazendão. O jogador será submetido a uma cirurgia nesta quinta-feira e deve ficar longe dos gramados nos próximos 90 dias.

A fratura atingiu o osso rádio do antebraço esquerdo e aconteceu após o atleta ter caído por cima do braço durante o segundo coletivo da pré-temporada.

Sem acordo com a prefeitura

Não houve acordo entre a diretoria e as secretarias de Serviços Públicos de Salvador e a de Transportes e Infraestrutura, para o aumento da capacidade do estádio de Pituaçu, de 16 para 20 mil pagantes no jogo de abertura, dia 25, entre Bahia x Ipitanga, válido pela 3ª rodada da primeira fase do Campeonato Baiano. Sobrou para o torcedor, que vai pagar mais caro pelo direito de ver seu time do coração voltar a jogar em casa, depois de levar mais de um ano sem um mando de campo, desde a tragédia e a interdição do estádio da Fonte Nova, em 25 de novembro de 2007.

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