terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Vitória quer trocar Índio por Carlinhos Bala

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O presidente Jorginho Sampaio tem um encontro previsto para depois de amanhã, em Belo Horizonte, com o diretor de futebol do Cruzeiro, Zezé Perrela. O principal assunto a ser tratado pelo dirigente do Vitória é sobre um provável troca-troca envolvendo Índio e o atacante Carlinhos Bala. O meia Bida também está nos planos do Cruzeiro e Jorginho Sampaio revelou que só o negocia por US$ 5 milhões. O Cruzeiro tem uma relação de jogadores em disponibilidade e, na lista que será apresentada, alguns nomes podem interessar ao rubro-negro, que já contratou 12 reforços visando as três competições deste ano.


Com relação a Carlinhos Bala, o presidente do Vitória, declarou que seria a primeira grande aquisição para o Campeonato Brasileiro. Ele acha, no entanto, muito difícil pelo salário atual do jogador, de R$80 mil mensais. “ O Vitória não tem nenhuma condição de pagar esse salário a nenhum jogador, mas a gente vai conversar com a diretoria do Cruzeiro. Se não vier Carlinhos Bala, outro jogador deve ser contratado”, comentou. Além do Cruzeiro, o Atlético Paranaense também manifesta interesse na contratação de Índio. O dirigente Mário Petráglia está disposto a levar Índio e teria colocado à disposição três jogadores na negociação: Rodrigão, Erandir e Evandro.

Ontem, a imprensa paranaense fez diversos contatos com as redações de jornais de Salvador e com o assessor de comunicação do Vitória, jornalista Roque Mendes para saber informações sobre Índio, a partir do momento que o Atlético citou o jogador. Enquanto seu nome é especulado, Índio, que se recupera de uma contusão no adutor da coxa direita e faz reforço muscular na academia de musculação, disse desconhecer a sua ida para o Cruzeiro. “Nada me falaram a respeito, apenas ouço especulações”.

Sobre a possível saída de Índio e também de Bida, o técnico Vadão, indagado pela imprensa na tarde de ontem, revelou que nada pode fazer para impedir. “ O clube investiu muito nas duas temporadas anteriores para voltar à primeira divisão do futebol nacional e a gente tem que entender isso. A diretoria contraiu algumas dívidas e hoje enfrenta muitas ações trabalhistas, portanto é normal. Claro que não queria perder Índio tampouco Bida, mas é preciso se entender a situação”. Vadão foi adiante: “ Adriano Gabiru e o zagueiro Betão, ex-Corinthians, estavam na relação de reforços pretendidos, mas o clube, diante da situação financeira, não pôde trazê-los. Não adianta também o Vitória contratar um profissional experiente, considerado estrela e ao chegar não resolva. O melhor exemplo disso foi Edilson, um jogador dispensa comentários, mas que não chegou em boas condições de nos ajudar”, citou.

Correio da Bahia


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