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quinta-feira, 2 de março de 2017

Jean mita, Hernane broca e Bahia vence o Altos na Fonte

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A saudade enfim acabou! E o reencontro da nação tricolor e do Esporte Clube Bahia com a Arena Fonte Nova (após mais de 3 meses distantes) não poderia ser melhor. Jogo movimentado os 90 minutos, bom de assistir, belo gol e quebra de jejum do Brocador, pênalti defendido pelo "paredão" Jean, e triunfo essencial sobre o Altos do Piauí por 3 a 0, gols de Hernane, Régis e João Paulo (Não é o Pena), recolocando o Esquadrão na liderança do Grupo B da Copa do Nordeste com 8 pontos e muito perto da classificação, mantendo a invencibilidade tricolor na temporada 2017 (6 triunfos e 4 empates) e ainda sem sofrer gols na Copa do Nordeste graças a solidez defensiva e ao goleiro Jean que vem se destacando e calando os críticos (inclusive minha pessoa), válido frisar que o dono da camisa 1 ainda não foi vazado no ano nos 6 jogos em que foi titular. Vamos ao embate!

No primeiro tempo um 0x0 injusto e um roteiro repetitivo praticado pelo Bahia. Defensivamente bem organizado, sólido e sem sofrer muitos sustos, como é de costume, enquanto o setor de ataque produzindo, mas sofrendo no momento das conclusões. Em campo um time solto e intenso, criando oportunidades, mas impaciente na hora de converter as chances em gol. Destaque para Zé Rafael, que comandou o meio de campo na etapa inicial buscando abrir espaços na defesa do Altos e fazendo o papel que seria de Régis, além do volante Juninho, outro que foi bem, movimentou-se bastante e deu uma ligação defesa/ataque rápida e com qualidade. Resumindo, um Bahia relativamente bem, com volume de jogo e intensidade, mas deficitário ofensivamente, algo que não é uma novidade do time comandado por Guto Ferreira.

No segundo tempo, o Bahia continuou superior em campo e fez o simples sem tanta dor de cabeça. Teve tranquilidade e paciência na hora da finalização e os gols nasceram com naturalidade, primeiro com o brocador Hernane aos 4 minutos reencontrando o caminho das redes com belo gol e depois com Régis aos 18 recebendo passe do jovem João Paulo Queiroz que saiu do banco para virar garçom e além disso marcar o terceiro gol aos 36 minutos fechando o caixão. O jogo poderia tomar outro rumo aos 21 minutos após pênalti cometido pelo zagueiro Tiago, porém, o goleiro Jean "mitou" e CRESCEU como um PAREDÃO, e de forma sensacional defendeu a cobrança e ainda o rebote do penal batido por Manoel, defesa comemorada como um gol quando o jogo ainda estava em 2 a 0 e poderia deixar a partida dramática. O próximo compromisso é pelo Baianão diante do Vitória da Conquista, domingo, às 16 horas, em Conquista.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Bahia sofre APAGÃO, mas consegue vencer o Juazeirense

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O Esporte Clube Bahia finalmente teve sua invencibilidade defensiva quebrada, após 681 minutos sem tomar gol em jogos oficiais na temporada 2017, e quem conseguiu esse "feito" foi o tímido Juazeirense que deu trabalho ao Esquadrão na etapa final e por pouco não jogou água no chopp tricolor com gol de pênalti que desestabilizou totalmente os mandantes no segundo tempo. No entanto, mesmo jogando com a equipe considerada reserva e fazendo o feijão com arroz dentro do estádio de Pituaçu, conseguiu o triunfo por 2 a 1 com gols de Gustavo e Mário, resultado que mantém o Tricolor na cola do líder Vitória no Campeonato Baiano, agora com 10 pontos (3 triunfos e 1 empate) e chegando à 8 jogos de sem ser derrotado no ano e 100% atuando em como mandante.

Há 28 anos o Bahia conquistava o Brasil pela segunda vez

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1989. Ano do fim iminente da guerra fria, ditaduras se diluindo ao redor do mundo, com a queda do muro de Berlim, ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas econômicas, ideológicas e militares, e a expectativa de um novo rumo para a humanidade, Collor vence a primeira eleição direta em 29 anos e Emerson Fittipaldi volta a fazer história. Ano em que a população se despedia do "Pai do Rock Brasileiro", o cantor baiano Raul Seixas, mas presenciava o piloto Ayrton Senna colher os frutos do seu primeiro mundial

Em essência uma nação que, como dizia Caetano Veloso, "balança o chão da praça enquanto sua dor balança, balança o chão da praça". Naquele ano, outra nação vivia seu momento histórico exatamente na mesma data de hoje, 19 de fevereiro, há exatos 29 anos, um domingo que ficou e ficará na memória de todo torcedor tricolor, que presenciava seu clube amado, novamente, à conquistar um título nacional, a Copa União de 1988 (como era denominada pela grande mídia) que foi decidida em 89, 30 anos após derrotar, nada mais nada menos, que o Santos de Pelé, Pepe e Coutinho.

Um momento único para o sofrido povo nordestino, a superação de preconceitos e limitações financeiras e estruturais, em uma época aonde o futebol não era tão visado e tão pouco valorizado. É a folia irresistível de um título com a cara do povo brasileiro e nordestino. Sofrido, mas empolgante. Naquela época ainda não era nascido, mas meu pai presenciou a semifinal contra o Fluminense, aonde quase 120 mil pessoas em um delírio coletivo de felicidade vibravam com a classificação para final. A Fonte Nova, vestida de azul, vermelho e branco, tremia de pura emoção. Do lado de fora, uma multidão querendo entrar. 

Após a virada histórica no primeiro jogo da final, o Brasil se preparava para o que seria o título "certo" do Internacional de Taffarel. A mídia debochava e ironizava o nome dos jogadores do Esquadrão de Aço, como o craque e eterno herói, Bobô, e a Bahia se unia em um misto de fé e esperança para vivenciar um momento que ficaria marcado para sempre.

E o que parecia um milagre, aconteceu. O Brasil se rendeu ao Esporte Clube Bahia. A mídia perplexa teve que reconhecer o talento daqueles jogadores, o "paredão" Ronaldo, a elegância sutil de Bobô, e a união de um time humilde, comandado por um mestre chamado Evaristo de Macedo, e empurrado por milhões de apaixonados. 28 anos se passaram, porém, as lembranças daquele timaço que ficou para a história permanecem e permanecerão vivas na memória de cada tricolor. 

Parabéns, Esporte Clube Bahia!

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Qual o melhor ou mais preparado time do Nordeste hoje?

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Apontar qual o melhor time do Nordeste é algo difícil, sobretudo se a discussão é feita em termos qualitativos e, portanto, extremamente subjetivos. É claro que cada torcedor defenderá sua agremiação, contudo, se a análise versa sobre o ponto de vista quantitativo, digo quantidade de glórias e títulos conquistados, é muito fácil com base em alguns parâmetros estabelecer um raking para chegar a conclusão que Bahia e Sport disparam na frente, ambos com dois títulos nacionais (contando o contestado e polêmico título de 87), e também ostentando o posto de maior campeão estadual dos seus respectivos estados, Bahia com 46 contra 28 do Vitória e Sport com 40 contra 29 do Santa Cruz.

Muitos rubro-negros vão resmungar, bater no peito e bradar "Vitória é pentacampeão do nordeste", isso não podemos negar, é e sem contestação o maior campeão de campeonatos regionais, mesmo contando o Torneio José Américo que teve como primeiro campeão em 1975 o CRB que sequer pediu reconhecimento à CBF, diferente do Leão em 1976, além de alguns "Nordestões" desvalorizados em que os clubes participantes utilizaram até time B ou Sub-20. Mas, em termos qualitativos, quem é o melhor e/ou mais preparado clube do Nordeste atualmente? Quem larga na frente como grande favorito para conquistar a hoje valorizada "Lampions League"? Quem tem mais capacidade - analisando os elencos atuais - de fazer uma campanha digna no Brasileiro da Série A? Agora em 2017 sim podemos fazer uma análise mais justa, visto que os três MAIORES do Nordeste vão disputar e abrilhantar a Elite do Futebol Nacional.    

Passado o primeiro mês de bola rolando, todos os times já apresentam um rascunho da identidade que poderão ter ao longo da temporada. Bahia, Sport e Vitória estão parelhos, apesar da filosofia diferente de jogo e de contratações, acredito não ter um franco favorito para conquistar o Nordestão, coloco os três como protagonistas e as principais forças da região e posso afirmar que dificilmente o título não será de um dos três e, SE não for, podemos apontar a ZEBRA como a culpada pela imprevisibilidade natural do futebol.

Vamos as análises:  

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Bahia empata, segue invicto mas sem vencer fora de casa

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O Esporte Clube Bahia entrou em campo neste domingo buscando o que seria o seu primeiro triunfo longe de Salvador na temporada 2017, pois é, seria, se não tivesse protagonizado um festival de gols perdidos, principalmente nos primeiros 45 minutos e na sua maioria com Hernane que não honra neste início de temporada o apelido de "brocador", diga-se, está mais para "imbrocável". Mesmo dominante durante boa parte do embate, o Esquadrão não conseguiu balançar as redes, acabou terminando o confronto com 10 jogadores com a expulsão de Eduardo e não saiu do empate sem gols com o Altos, do Piauí, no estádio Lindolfo Monteiro, pela terceira rodada do Nordestão, resultado que mantém o Bahia na liderança do Grupo B com 5 pontos em caráter provisório aguardando o confronto entre Fortaleza e Moto Club.

O primeiro tempo esteve muito favorável ao Bahia do primeiro ao último minuto e, apesar das limitações do gramado que não favoreciam, o tricolor baiano jogou como se estivesse em casa, com muita liberdade, rondando a área do Altos e pressionando os mandantes, só não abriu o placar por causa da boa atuação do goleiro Alex Alves, grande destaque da etapa inicial com boas intervenções, aliado aos erros de finalização, diferente do goleiro Jean que não teve trabalho e só tocou na bola com os pés nos primeiros 45 minutos. As melhores oportunidades do Bahia saíram dos pés e da cabeça do "brocador" Hernane, que esbarrou no goleiro ambas as vezes, e com o lateral Armero que parou na trave. 

Na etapa final o Bahia conseguiu dificultar o “indificultável”, tinha o jogo nas mãos, foi predominante em campo até os 32 minutos quando o lateral-direito Eduardo acabou expulso após matar ataque do Altos, sorte nossa que o lance aconteceu caminhando para os minutos finais, restando pouco tempo para uma pressão dos mandantes. Com o empate em 0 a 0, o Tricolor mantém a invencibilidade em 2017 e garante mais uma partida sem ser vazado, somando 540 minutos, no entanto, o lado negativo é o complexo de "cachorro sem coleira" do Bahia quando pula o seu cercado, inclusive, apontado pelo amigo tricolor Lázaro (veja), mesma deficiência vista na Série B de 2016. O time comandado por Guto Ferreira continua sem vencer longe de Salvador. Nas três partidas fora de casa no ano, são três empates por 0 a 0 (Fortaleza, Jacuipense e Altos). O próximo desafio é pela Copa do Brasil, quinta, diante do Sergipe, precisando apenas do empate para avançar. 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Argentino arrebenta e cai nas graças da torcida do Bahia

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É apenas o terceiro jogo do meia Allione com a camisa do Bahia, mas bastou apenas isso para o gringo cair definitivamente nas graças da torcida. Ainda fora da forma física ideal, o argentino mostrou sua primeira credencial na goleada impiedosa do Esquadrão sobre o Bahia de Feira no estádio de Pituaçu na noite desta quarta. Dos 6 a 0, dois saíram dos pés do jogador para gols de Gustavo e outro (o quarto gol) foi de sua autoria, diga-se, um belo gol. Mas não foi apenas isso (gol e passes) que vimos em campo, e sim um meia de muita qualidade técnica, decisivo, que pensa o jogo, chamado "cabeça pensante", com apenas 22 anos, mas jogando como veterano, e mostrando que pode evoluir ainda mais e ser muito importante para o restante da temporada.

Allione, que começou jogando como um ponta pela esquerda, se aventurou pelo meio e pela direita, jogou com liberdade, deu duas assistências com as "mãos", fez um gol de muita frieza, deu uma canseira nos defensores com dribles rápidos, é claro, ainda sem estar 100% fisicamente. É verdade que o adversário é frágil e não serve de parâmetro, como todos os outros do "Ednaldão", mas não podemos desmerecer a apresentação de Allione, de Gustavo que tirou u, peso das costas dele e jogou na de Hernane, da defesa com 3 jovens da base mostrando segurança, o time todo foi bem e merece elogios, independente se enfrentou A ou B, em campo, são 11 x 11, futebol é jogado. Esse são os únicos benefícios do Baianão: Fazer testes na equipe e ganhar confiança.   

O grande destaque desta noite falou após a atuação impecável e destacou que "Estava devendo isso a minha torcida e aos meus companheiros". Veja:

"Endiabrado", Bahia não perdoa e atropela o Xará de Feira

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Mesmo com uma equipe alternativa, o Bahia não tomou conhecimento do Bahia de Feira e, com autoridade mas também se aproveitando das fragilidades do adversário, atropelou sem dó nem piedade o Xará na noite desta quarta-feira no estádio de Pituaçu em jogo de um time sóCom o ataque inspirado, o argentino Allione "endiabrado" e Gustagol em dia de artilheiro, o Tricolor passeou no primeiro tempo, fez três gols e poderia ter feito mais, no segundo não quis saber de acomodação ou administrar o resultado, manteve o embalo e repetiu o mesmo placar da etapa inicial, no total, um impiedoso 6 a 0 fora o baile. Os gols foram marcados por Gustavo (duas vezes de cebaça e com dois passes de Allione), Diego Rosa (duas vezes), Allione (com passe de Gustavo) e o jovem Kaynan.

Em um primeiro tempo tranquilo, sem sustos ou sobressaltos, e com cara de jogo-treino de pré-temporada, o Bahia passeou em campo, mandou na partida, dominou todas as ações e o mais importante: Jogou e não deixou o Bahia de Feira jogar. A defesa não teve tanto trabalho, só foi ameaçada com perigo UMA única vez aos 29 minutos com o atacante Marclei, xará do meu parceiro e tricolor Marcley Herbert, de Santo Antônio de Jesus, que hoje não vai dormi de tanta felicidade. Fora isso, só deu Esquadrão de Aço que se aproveitou das fragilidades do Xará de Feira e do ataque em noite inspirada para "matar" o jogo com uma vantagem justa. 3x0, com gols de Gustavo (duas vezes de cabeça e Diego Rosa). Foram 12 finalizações dos mandantes contra apenas 1 dos visitantes. 

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Ataque funciona, Bahia vence e defesa segue imbatível

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Utilizando força máxima, o Bahia foi novamente colocado à prova na temporada 2017, agora pela encantadora Copa do Nordeste e diante do tímido e inofensivo Moto Club no estádio de Pituaçu com público tímido neste sábado, mas quem foi ao Pituaço saiu satisfeito pelo que viu em campo. Um time mais lúcido, consistente, uma defesa sólida e ainda imbatível em jogos oficiais, 4 jogos (360 minutos) sem ser vazada, no entanto, um ataque que ainda precisa amadurecer e evoluir MUITO, mas já dá sinais de melhora, é claro, quando colocado em campo o que se tem de melhor. Com dois gols de bola parada (um de falta e outro de pênalti), o Esquadrão venceu sem sustos ou sobressaltos, chegou aos 4 pontos e assumiu a liderança do Grupo B da "Lampions League". 

Diante de uma equipe que não ofereceu perigo quase momento nenhum e só conseguiu ameaçar no fim da etapa inicial, o Bahia mandou em campo, dominou com 63.8% de posse de bola, triangulações e jogadas pelos lados, criou boas chances de gol, mas faltou mais agressividade na hora da conclusão para abrir um placar mais confortável em jogos como esseCom dois volantes de mais contenção (Edson e Renê), e um trio de meias inspirado com Allione aberto pela esquerda, Zé Rafael pela direita e Régis centralizado, diga-se, este último o grande destaque dando dinâmica ao meio de campo, algo que não vinha acontecendo, e jogando mais próximo dos "pontas", além disso, foi o autor do primeiro gol tricolor aos 26 minutos em bela cobrança de falta. Na frente, Hernane foi bem, se movimentou, fez o papel de pivô, saiu da área, buscou jogo, sofreu faltas perigosas, mas ainda um pouco longe do que se espera dele como camisa 9.  

No segundo tempo, o cenário foi o mesmo. Quase um treino de ataque contra defesa. O Bahia mais incisivo, tocando a bola e sufocando o Moto Club que pouco pisou no campo de ataque, não lembro de ter visto Jean pela TV na etapa final, inclusive, deveria ter pedido um sofá ou uma cama para não ficar o tempo todo em pé. Mas o Tricolor só foi aumentar o marcador aos 28 minutos após pênalti sofrido e convertido pelo brocador Hernane que finalmente desencantou em 2017. Era jogo para 3 ou 4 gols, no mínimo, e sendo modesto. Mas independente do placar, o importante foi o triunfo aliado a uma atuação segura, onde dificilmente se achou pontos negativos, todo o time foi bem e no final das contas são 3 pontos somados e a liderança do Grupo B com 4 pontos.    

Bahia x Moto Club: Ufa! Finalmente Lampions League!

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Não sei o que seria do torcedor nordestino e principalmente o baiano sem a Copa do Nordeste atualmente, há cada ano que passa fica mais difícil assistir jogos do Campeonato Baiano, uma competição que só traz emoção e empolgação nas decisões, é claro, quando se trata de clássicos Ba-Vi, fora isso, apenas uma encheção de saco e perda de tempo, além de enganação, já que o Estadual não serve de parâmetro para absolutamente NADA, mas por vezes anima e ilude o pobre torcedor, o qual pensa que vencer Jacobina, Jacuipense, Atlântico, Juazeirense, etc, é motivo para comemorações, mas na verdade não passa de uma obrigação mesmo jogando com time A ou B. 

Falando de coisa boa, após o pesadelo da quarta-feira na partida diante da Jacuipense no estádio Valfredão que não reúne quaisquer condições de mandar uma partida oficial independente do campeonato (gramado irregular, iluminação horrível, vestiário em situação deplorável, etc), finalmente voltamos à Lampions League (para nossa alegria). Neste sábado, às 19h30, o Bahia enfrenta o Moto Club pela 2ª rodada da Copa do Nordeste buscando seu primeiro triunfo e a primeira bola na rede na competição após o empate por 0 a 0 na estreia diante do Fortaleza, e agora utilizando o time considerado titular após atuar com equipe praticamente B nas duas partidas consecutivas pelo estadual (Jacobina e Jacuipense). 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O início de ano avassalador do atacante Kieza pelo Vitória

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O atacante Kieza parece finalmente começar a deslanchar com a camisa do Vitória após uma temporada (2016) de altos e baixos, mais baixos do que altos, rendimento muito abaixo do esperado principalmente pelo alto investimento que foi feito na sua contratação (cerca R$ 4 milhões à vista mais duas promessas da base). O centroavante "matador" começou 2017 com TUDO e fazendo o que a torcida espera dele: Gols. No entanto, mais importante ou diria o principal, fazendo gols e jogando bem. Diga-se, muito bem taticamente e fisicamente nas partidas. Até o momento, foram 3 jogos (270 minutos em campo, ou seja, ainda não foi substituído) e 4 gols marcados entre Copa do Nordeste e Campeonato Baiano. Média de 1,33 por jogo.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Em campo de várzea, Bahia empata com a Jacuipense

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Em um jogo de "três tempos" e de entediantes 135 minutos fora os acréscimos, fazendo jus ao que se espera do decadente e tenebroso Campeonato Baiano, o Esporte Clube Bahia ficou apenas no empate sem gols com a Jacuipense em confronto sofrível e duro de assistir em Riachão do Jacuípe, no estádio Eliel Martins, popular Valfredão, diga-se, com problemas no vestiário, refletores sem iluminação atrasando o início da partida em 45 minutos e quando finalmente a bola começou a rolar, presenciamos um campo escuro, um gramado ridículo e irregular, quase impossível de se praticar futebol. É como destacou Guto Ferreira. O jogador espera a bola no pé e ela vem no joelho ou na cintura. Lamentável a situação deplorável do estádio, e foi reformado dois anos atrás, imagine. 

Novamente na base do "rodízio", estratégia adotada por Guto neste início de 2017, o Bahia entrou em campo com um time mais uma vez mesclado e com apenas dois jogadores considerados titulares: Juninho e Régis. Destaque para o zagueiro Rodrigo 'Becão' e o lateral-esquerdo Juninho Capixaba, revelados na base tricolor e que fizeram suas estreias como titular ambos atuando com muita segurança e mostrando serviço. Em um campo em péssimas condições, não tinha como esperar muita coisa das duas equipes. Vimos um primeiro tempo brigado, mas de pouquíssima qualidade técnica, com muitas disputas e chutões, poucas emoções, e um 0 a 0 justo ao final da etapa inicial.

No segundo tempo, nada mudou, quase um replay do primeiro, o gramado continuou sendo o destaque (negativo) principal do jogo que era tão ruim, mas tão ruim, que os 90 minutos demoraram uma eternidade para passar. Sem um camisa 10 de verdade, afinal, Régis é apenas um jogador esforçado, mas inútil na criação, nunca foi armador, o Bahia teve as mesmas deficiências dos jogos anteriores, a improdutividade. Falta um jogador no meio que chame a bola de "você", que cadencie o jogo, que faça a distribuição das jogadas e a ligação com os pontas, posição que estamos carentes. Chega a ser injusto criticar o camisa 9 que sofre lá na frente isolado à espera de UMA bola redonda e sendo pouco acionado.

Na etapa final, na mesma sonolência e chatice de sempre, Guto Ferreira testou os jovens Kaynan, João Paulo e Matheus Peixoto, sacando o trio de ataque formado por Mário, Diego Rosa e Gustavo. O jogo, que começou e terminou com cara de 0 a 0, seguiu sofrível e mesmo se tivesse mais 45 minutos, não teria bola na rede o placar permaneceria inalterado. Com o empate, o Bahia soma 4 pontos e lidera provisoriamente até o complemento da rodada quando deve ser ultrapassado por Vitória ou Vitória da Conquista que se enfrentam nesta quinta. O próximo desafio do Esquadrão é no sábado, às 21h30, contra o Moto Clube, pela Copa do Nordeste, com o retorno esperado dos titulares e menos sofrimento.

domingo, 29 de janeiro de 2017

11 clubes e 2 favoritos: Baianão começa neste domingo!

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Quem será o campeão baiano de 2017? Essa resposta só teremos no dia 7 de maio, data da grande final, porém, neste domingo a bola começa a rolar nos campos do nosso estado pelo Baianão sua edição de número 113. Serão 11 equipes ao todo e apenas 2 largando como francos favoritos no chamado campeonato de dois times, como diz meu amigo Dalmo Carrera. Bahia ou Vitória? Com orçamento e estrutura MUITO superior aos demais concorrentes, os rivais e únicos favoritos disputam quem levanta a taça em maio, é claro, caso a zebra não resolva aprontar como em 2006 e 2011. Além da dupla, mais 9 clubes correm por fora: Atlântico, Bahia de Feira, Galícia, Flamengo de Guanambi, Fluminense de Feira, Jacobina, Jacuipense, Juazeirense e Vitória da Conquista.

Apesar de decadente e "abafado" pela valorizada Copa do Nordeste, Bahia e Vitória prometem apimentar ainda mais a rivalidade na luta pelo Campeonato Baiano, o primeiro buscando seu título de número 47 enquanto o segundo almeja seu 29º título baiano. O sempre acirrado clássico BA-VI está marcado para o dia 9 de abril, na Arena Fonte Nova. Vale frisar que somente 38 dos 112 "canecos" disputados de 1905 para cá, ou seja, 34%, não foram levantados por Bahia ou Vitória. Os últimos e mais recentes feitos de clubes do interior foram em 2006 (Colo-Colo) e em 2011 (Bahia de Feira), ambos vencendo o Vitória na final.

O interior do estado terá 7 representantes: Bahia e Fluminense do veterano Jorge Wagner representando Feira de Santana. O Flamengo carregando o nome da cidade de Guanambi, equipe que estreou na primeira divisão estadual em 2016. O Jacuipense será o nome de Riachão do Jacuípe dentro da competição. O Jacobina, da cidade homônima. A Juazeirense vindo do norte da Bahia, a bela Juazeiro. Sem esquecer do sempre cascudo Vitória da Conquista, clube que disputou a final do estadual em 2015 e acabou derrotado pelo Bahia, mas ano passado lutou contra o rebaixamento.  

O Esquadrão, que levantou a taça em 2014 e 2015, estreia na competição estadual diante do Jacobina, neste domingo, às 18h30 (da Bahia), em Pituaçu. Já o Leão (atual campeão com a ajuda de Daronco e Vuaden) joga fora, às 16 horas (também de Salvador), contra a Juazeirense, no estádio Adauto Moraes, em Juazeiro.

VEJA OS JOGOS E REGULAMENTO:

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Bahia abre 2017 empatando sem gols com o Fortaleza

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Após exatos dois meses sem partidas oficiais, a nação tricolor finalmente matou a saudade do Esporte Clube Bahia que fez sua estreia na temporada 2017 e na Copa do Nordeste, mas não da forma que gostaria. Com um à menos desde a metade do primeiro tempo, o Esquadrão fez uma partida HORRÍVEL na etapa inicial e razoável para boa na etapa final, mas conseguiu mesmo com 10 homens durante boa parte do confronto segurar um empate aceitável em 0 a 0 e trazer de Fortaleza um ponto importante na bagagem. Afinal, o jogo no seu contexto não foi bom, mas o resultado sim pelas circunstâncias da partida.

O torcedor pôde ver em campo cinco dos nove reforços contratados para temporada 2017. Allione, Zé Rafael, Armero (titulares) Matheus Sales e Diego Rosa (entrando no decorrer do embate) fizeram suas estreias de forma oficial, destaque para o colombiano que teve uma boa apresentação, assim como o goleiro Jean (que fez boas defesas) e o zagueiro Tiago (um GIGANTE na defesa e melhor em campo). Na minha opinião, os destaques positivos da partida, já o lado negativo ficam para as atuações do meia Zé Rafael (apagado todo o primeiro tempo) e o solitário Hernane que mais uma vez sofreu lá na frente e maltratou a bola na maioria das vezes, é claro, sentindo muito a falta de um verdadeiro camisa 10 criativo, famoso "cabeça pensante", além, é óbvio, do volante Juninho que acabou prejudicando o time.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Hernane no Bahia: RUIM com ele, PIOR sem ele!

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O atacante Hernane, que chegou ao Bahia com a missão de substituir o ex-xodó Kieza, teve um ano de 2016 de altos e baixos, começou a temporada em alta, se lesionou, voltou, demorou a engrenar, viveu um longo jejum de gols, mas terminou a temporada liderando muitas estatísticas. O "Brocador" foi importante na campanha de acesso à Série A, fato indiscutível, os números provam isso. Ele não é nenhum craque, tampouco um atacante técnico do qual podemos esperar uma jogada individual ou de efeito. Se trata de um centroavante nato, grosso, quase caneludo, mas de muito oportunismo, que faz bem o pivô, no entanto, depende de meias criativos para receber a bola redonda e balançar as redes como tantos outros camisas 9 de ofício do futebol brasileiro. Sozinho ele não resolve NADA, é um atleta que joga em conjunto, sem individualismo. Não espere dele ser o "Salvador da Pátria" como foi Marinho no Vitória, talvez o que foi Beijoca para o Bahia 

Se falta "catiguria" e técnica, sobra comprometimento e profissionalismo. Disso não podemos reclamar. É um jogador centrado, líder, tático, que cobra do elenco e se cuida bastante, podemos citar como exemplo o retorno rápido aos gramados no início da temporada 2016 quando teve uma lesão grave e voltou antes do tempo previsto pelos médicos ou as tantas vezes que chamou a atenção dos atletas dentro e fora de campo. Sempre quando foi questionado pela falta de qualidade técnica ainda nos tempos de Flamengo, o atacante era enfático: "Centroavante não precisa ser craque, precisa fazer gols". Disso também não temos do que reclamar ou questionar, visto que o "Brocador" carrega consigo os bons números que não podem ser escondidos ou deixados de lado. Vejamos:

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Bahia fica no 0 a 0 e perde nos pênaltis para o Wolfsburg

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O Esporte Clube Bahia deu o pontapé inicial na temporada 2017 no primeiro teste do ano com praticamente a mesma base de 2016 e apenas dois reforços (o meia Zé Rafael e o lateral Pablo Armero) iniciando como titular a partida desta quinta contra o Wolfsburg, da Alemanha, pela Florida Cup Challenge, que terminou no empate sem gols no tempo normal e com triunfo do time alemão por 3 a 2 nos pênaltis sobre o Esquadrão que não pôde contar com alguns reforços que não estão bem fisicamente, caso de Wellington Silva, e outros que ainda não foram anunciados, mas estão acertados, casos de Allione e Matheus Sales. 

sábado, 29 de outubro de 2016

Ainda sem chance de G-4, Bahia enfrenta o Ceará

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O Esporte Clube Bahia, 6º colocado com 50 pontos, entra em campo neste sábado, às 17 horas na Arena Fonte Nova, para enfrentar o Ceará em jogo com grau de importância elevadíssimo e ao mesmo tempo perigoso, pela tradição do adversário e principalmente após os jogos de sexta, não tão comemorados pelo tricolor. O empate entre Criciúma e Londrina foi excelente, verdade, mas o triunfo do Náutico sobre o líder Atlético-GO matou qualquer chance do Bahia entrar no G-4 nessa rodada, pior, aumentou ainda mais a obrigação, a necessidade e a pressão pela conquista dos três pontos, visto que a diferença para a zona de acesso aumentou 4 pontos em caráter provisório, isso na 33ª rodada, o que é muito preocupante. 

Uma derrota, ou até mesmo o empate, joga um balde de gelo na cabeça do torcedor tricolor que claramente vê a esperança ir pelo ralo e a chance de acesso diminuir absurdamente, tendo que tirar 4 pontos nas 5 rodadas restantes. Se fossem 5 jogos na Arena, até acreditaria em tal feito, o problema é que, quando saímos da Capital Baiana e pulamos nosso cercado, bate o desânimo total e aí é difícil confiar e acreditar que milagres aconteçam, mas, contudo, todavia, entretanto, um triunfo leva o Bahia para  5ª posição com 53 pontos, ficando há 1 ponto do 4º (Náutico) e 2 pontos do 3º (Avaí, que empatou com o Vasco na rodada). Ou seja, colocamos fogo na briga pelo acesso e voltamos a brigar com força por duas vagas ainda em aberto. 

O Bahia encara o Ceará justamente num momento em que o Vovô parece mais disposto e motivado a buscar o acesso depois de passar uns dez ou mais jogos sem vencer, o triunfo na rodada passada reacendeu a esperança dos cearenses e faz com que o confronto deste sábado, às 17 horas, na Arena Fonte Nova, se transforme em uma guerra, é assim que destacam os adversários cientes de que vão enfrentar um mandante com 79% de aproveitamento no seu santuário, o Esquadrão aposta em sua força dentro de casa com o apoio da sua torcida para buscar o acesso à elite do futebol brasileiro, já que tem conseguido transformar a Fonte Nova em seu caldeirão nesta Série B, conquistando a maioria de seus pontos dentro da Arena, enquanto fora paga vexame e é tratado como um visitante "bonzinho", daqueles que todo clube gosta de receber à visita. 

Dos 48 pontos disputados em Salvador, o Bahia conseguiu conquistar 38, foram 12 triunfos de 16 jogos disputados, uma campanha respeitável e invejável, porém, incapaz de consolidar o Tricolor no G-4 justamente pelo aproveitamento pífio e vergonhoso longe de Salvador, independente do adversário, foi o que presenciamos na rodada passada quando empatamos com o fraco time do Oeste no bom estádio de Barueri e com maior parte da torcida vestindo azul, vermelho e branco, pontos perdidos que farão muita falta no final e à depender do desfecho ao final do ano, será uma lamentação terrível ver que tínhamos absolutamente TUDO para conquistar o acesso numa Série B nivelada por baixo, e derrapamos pelo segundo ano consecutivo. Eu, assim como todos os tricolores, espero que essa reta final traga bons fluídos para o tricolor baiano à começar por este sábado mantendo a hegemonia na Arena e vencendo o Ceará para manter o sonho vivo e não deixar morrer no berço em plena 33ª rodada da Série B.

Para conquistar o acesso, será FUNDAMENTAL não somente vencer as três partidas restantes na Fonte Nova contra Ceará, Sampaio Corrêa e Bragantino, temos a obrigação de se impôr e somar quatro ou seis pontos fora de casa diante de Vila Nova, Luverdense e/ou do já classificado Atlético-GO, isso para não depender de ninguém ao final da 38ª rodada como tanto enfatiza o técnico Guto Ferreira, que fez mistério e não confirmou os titulares, mas tudo indica que o time entra em campo com Muriel; Eduardo, Tiago, Jackson e Moisés; Renê Júnior, Juninho e Renato Cajá; Wesley Natã, Edigar Junio e Hernane Brocador.  

sábado, 22 de outubro de 2016

Os desafios e obstáculos que separam o Bahia da Série A

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Falta pouco mais de um mês para o término do Campeonato Brasileiro da Série B de 2016 e, assim como no ano passado, o Esporte Clube Bahia chega na reta final labutando, sofrendo e suando a camisa para garantir uma vaga na elite do futebol nacional em 2017. O time, hoje comandado por Guto Ferreira, tem mais sete compromissos pela frente e QUATRO desafios que na minha opinião separam o Tricolor da Série A, justamente os confrontos longe de Salvador, independente da fragilidade ou força do adversário dão dores de cabeça aos tricolores, quando pulamos o nosso cercado somos totalmente incompetentes, frouxos e medrosos. Uma equipe que só se impõe dentro de casa do lado do seu torcedor e não tem capacidade para garimpar pontos fora, não merece o acesso, mas, na condição de torcedor, temos que acreditar, apoiar, sonhar, criticar, elogiar, faz parte do futebol, contudo, espero que neste sábado não sejamos mais uma vez decepcionados e pisoteados pelas ilusões. 

sábado, 24 de setembro de 2016

CRB 2x2 Bahia: Empate amargo e com gosto de derrota!

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O Bahia voltou a honrar a fama de visitante "bonzinho" e neste sábado no estádio Rei Pelé em Maceió deixou de somar 2 pontos importantíssimos quase certos e doou UM ponto ao CRB que jogou com 10 homens todo o segundo tempo e heroicamente buscou o empate mesmo após estar perdendo por 2 a 0. De nada adiantou a expulsão do zagueiro Flávio Boaventura que nocauteou o 'ex-brocador' Hernane ainda no primeiro tempo, em homenagem ao UFC Brasília, que vai rolar hoje. Porém, quem se desequilibrou emocionalmente foi justamente o Esquadrão, que fez um segundo tempo pífio, horroroso, não teve tranquilidade e competência para administrar e segurar o resultado, e garantir o triunfo essencial na briga pelo acesso que colocaria a equipe na 3ª posição da Série B. Com o empate, o time do técnico Guto Ferreira continua fora do G-4 e pode terminar a rodada na 6ª posição.

O jogo foi bastante equilibrado na primeira etapa e com boas chances para os dois lados, o Bahia mostrou até consistência atuando fora de casa, enquanto o CRB sentiu o baque com o gol precoce de Allano aproveitando cruzamento de Renato Cajá aos dois minutos, até esboçou uma reação, mas foi surpreendido novamente com a expulsão de Flávio Boaventura aos 42 minutos. Na segunda etapa, mesmo com a superioridade numérica, o Bahia esqueceu de jogar bola, incrivelmente dormiu em campo, a sorte esteve do lado tricolor que aumentou com Juninho cobrando falta com perfeição aos 22 minutos, deixando o time numa situação totalmente tranquila e favorável. Porém, caro tricolor, como sempre digo e afirmo "O Bahia tem o poder de complicar o incomplicável".

E foi isso que aconteceu, de uma forma inacreditável aos olhos humanos. O CRB, que parecia entregue em campo, incendiou e cresceu no jogo nos minutos finais, foi buscar o empate heroicamente, primeiro com o pênalti infantil cometido pelo sofrível Tinga e convertido por Zé Carlos aos 35 minutos e depois novamente Zé Carlos aproveitando vacilo da zaga tricolor e fuzilando Muriel, dando números finais ao embate, 2x2, empate amargo e com gosto de derrota, resultado HORRÍVEL e desapontador para o Tricolor Baiano que jogou o segundo tempo todo com um a mais e ainda assim foi frouxo e permitiu o empate inesperado aos alagoanos. O próximo desafio do tricolor baiano é na sexta-feira, dia 30, às 21h30, quando encara Criciúma na Arena Fonte Nova novo em confronto importantíssimo valendo 6 pontos. 

Bahia encara o CRB pressionado com os triunfos dos rivais

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O Esporte Clube Bahia enfrenta o Clube de Regatas Brasil, popular CRB, neste sábado no estádio Rei Pelé, reencontro de duas equipes que fazem campanhas idênticas no Campeonato Brasileiro da Série B. Ambos têm 39 pontos, 11 triunfos, 6 empates e 9 derrotas, 50% de aproveitamento. O que diferencia os dois é o saldo de gols. O Tricolor leva a melhor nesse quesito já que marcou 36 vezes e foi vazado em 23 oportunidades, enquanto os alagoanos marcaram 37 e tomaram 34, ou seja, saldo positivo de 13 contra 3 do adversário, estatística muito importante e que pode decidir na reta final, principalmente quando vemos a tabela de classificação acirrada e com muitos clubes empatados em números de pontos. 

No primeiro encontro entre as duas equipes no 1º turno, deu tricolor, 3 a 0 no estádio de Pituaçu com direito a gol épico de bicicleta de Feijão. Nos últimos 5 jogos, o Bahia, que vem de uma arrancada impressionante no 2º turno depois de um inverno tenebroso longe do G-4, soma dois triunfos, dois empates e apenas uma derrota, enquanto o CRB vem numa derrocada e cambaleando, não vence há quatro partidas e nas últimas dez vezes que entrou em campo, venceu apenas uma. Fato que não torna o jogo mais fácil para o Esquadrão, a dificuldade será a mesma, é preciso se impor dentro de campo, mostrar atitude de time que quer subir, mudar esse panorama negativo de quanto atua longe de Salvador e acabar com essa fama de visitante "bonzinho".

Com 39 pontos, o Bahia entra em campo pressionado com os triunfos de Avaí e Criciúma, além do empate do "cavalo barroso" Ceará que foi bom, mas contribuiu para derrubar o tricolor para a 7ª posição, aumentando a obrigação e a necessidade da conquista dos 3 pontos neste sábado que levaria novamente o Esquadrão para dentro do G-4, quem sabe até para a 3ª posição em caso de tropeço do Brasil de Pelotas diante do Tupi-MG. Uma derrota para o CRB (8º colocado), o que é totalmente impensável mas possível de acontecer, joga o Tricolor mais duas caixas abaixo, terminando a rodada na 9ª colocação, independente do resultado do confronto entre Vila Nova (10º com 37) e Londrina (9º com 39). Resumindo: Vencer, se consolidar no G-4 e quem sabe até roubar a 3ª posição do Brasil. Ou ser derrotado, perder 5 posições e retroceder para 9º. Outra possibilidade, o empate, pode trazer o Bahia de volta ao G-4, porém, só em caso de derrota do time de pelotas para o Tupi. Agora é torcer, fazer figa, ligar o secador, e seja o que Deus quiser. BBMP!   

DETALHES DO CONFRONTO:

sábado, 17 de setembro de 2016

Bahia x Goiás: Vencer, convencer e renascer na Série B

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O Esporte Clube Bahia continua sua caminhada cansativa e árdua rumo à elite do futebol nacional em 2017. Neste sábado, às 18h30, com expectativa de bom público na Arena Fonte Nova, o Tricolor terá mais um desafio teoricamente complicado pela frente, novamente contra uma equipe que briga na parte de baixo da tabela e que costumam dá dor de cabeça ao time do técnico Guto Ferreira. O adversário será o Goiás, um dia tratado como franco favorito, mas hoje figurando na 15ª posição com 31 pontos, há 4 pontos do inferno (Z-4) e 7 do céu (G-4), ainda com chances reais, porém remotas, de lutar pelo acesso. Tudo é possível. Os goianos buscam se reabilitar na competição para espantar o fantasma da Série C e tentar engatar a quarta marcha e uma sequência de bons resultados para respirar na Série B e continuar sonhando com o G-4, afinal, sonhar é de graça e não paga imposto.

A situação do Bahia segue complicada e indefinida, apesar da "colaboração" dos "rivais" insistentemente tentando ajudar o Esquadrão que por duas vezes bateu na trave com a grande possibilidade de entrar e se consolidar no G-4, por sorte conseguindo manter-se há 2 pontos do G-4 mesmo empatando com o Náutico e sendo derrotado pelo o Paysandu nas duas últimas rodadas. A realidade é que a Série B está parelha, acirrada e imprevisível, diga-se, uma das mais disputadas dos últimos tempos. Antes obrigado a secar Atlético-GO, Brasil-RS, CRB, Ceará e Londrina, agora o Tricolor já ganha a companhia dos cascudos e experientes em acessos Criciúma e Avaí além do Vila Nova-GO que dias atrás era postulante ao Z-4, todos encostaram no pelotão de frente e entraram definitivamente na briga pelo acesso nessa reta final. Como joga às 18h30, o Bahia entra em campo já ciente dos resultados de TODOS os concorrentes diretos, os jogos já concretizados na sexta e os que ainda acontecerão neste sábado às 16 horas, e ainda mais pressionado com o triunfo do Criciúma e o empate do Vila que fizeram com que o tricolor caísse para a 9ª colocação. 

O triunfo do Criciúma acabou sendo ruim por um lado e bom por outro, já que o derrotado foi o Brasil de Pelotas que estacionou nos 40 pontos na 3ª posição mantendo as duas vagas em aberto na Série B, já que o Vasco conta apenas as horas, minutos e segundos para retornar à Série A e o Atlético-GO está praticamente com um pé para desembarcar na elite em 2017. Já o empate do Vila Nova acabou sendo positivo para evitar que os goianos disparassem na frente. O secador tricolor estará novamente ligado neste sábado, nos jogos das 16h30, torcendo pelo lanterna Sampaio Corrêa diante do CRB em São Luís do Maranhão, além de secar Londrina e Ceará que se enfrentam, no caso, um empate seria o ideal para matar dois coelhos com uma cajadada só. Outra partida de interesse, ainda que menor, trata-se de Atlético-GO e Paraná no Serra Dourada. A derrota dos goianos devolveria a terceira vaga a Série B apesar de ser lógico e esperado o triunfo do Dragão de Goiás que somaria seus 48 pontos e se afirmaria ainda mais no G-4. 

A fé continua inabalável. BBMP!