Polêmico, autêntico e descontrolado nas palavras. Esse é Felipe Melo, aquele mesmo, tratado como vilão da Copa do Mundo de 2010 por um erro que custou a eliminação da Seleção Brasileira. O volante é do tipo de jogador que não tem papas na língua e não leva desaforo para casa. Seus "defeitos" acabam na maioria das vezes abafando suas qualidades. A boa técnica, a visão de jogo, o excelente passe.
Após muitos anos longe, rodando por clubes da Espanha, além de Galatasaray, Juventus, Fiorentina, Inter de Milão, o jogador hoje aos 33 anos retornou ao Brasil para vestir a camisa do Palmeiras, onde é um dos líderes da equipe. Logo na chega em janeiro, polemizou. Disse que ia "comer gente vivo", criticou dirigentes, imprensa e por fim afirmou que "daria tapa na cara de uruguaio se fosse preciso".
Hoje, depois de três meses no clube e às vésperas de enfrentar um time uruguaio, o Penãrol, pela Copa Libertadores, Felipe Melo se mostrou tranquilo e tratou de desfazer o mal entendido. Questionado sobre o discurso na chegada, o volante recuou sobre as declarações polêmicas, explicou novamente sua resposta e se desculpou, afirmando que "nunca deu e não vai dar tapa na cara de ninguém".
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