Desde que comecei a rabiscar bobagens sobre o ludopédio e outras mumunhas, e lá se vão algumas décadas, jamais enfrentei uma angústia nem parecida com a deste momento. O fantasma da folha em branco, que já rendeu ótimas crônicas a quem possui talento, agora assombra este rouco, cabeludo e inábil locutor de modo inoxidavelmente indelével, seja lá que porra isto signifique.
Sim, minha comadre, a verdade, esta menina traquina que nem sempre salva e liberta, é uma só: escrever algo sobre Mário Sérgio Santos Costa sem soar patético é tarefa/castigo que não desejo a ninguém. Tentar dar um lastro de realidade é inútil. Apelar à melodramática grandiloquência é escorregar pelo óbvio.
Porém, em se tratando do genial e arisco Camisa 7, deixar a folha em branco é uma sinuca de bico dos 600 DEMÔNHOS, algo inexoravelmente impossível. Opa, pronto. É isso. Marinho é uma impossibilidade. Não aquela tradicional impossibilidade intransitiva, mas aqueloutra, mágica e irrefutavelmente bela.

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