Seja o vencedor Sant'Ana, Tilemont ou Olavo, o já certo é que o grande vitorioso, depois do pleito, será o Esporte Clube Bahia, que abre espaço, dá voz e transforma a sua essência principal, que é a sua torcida, como co-participante dos destinos do clube de forma certa, direta reta e, sobretudo, decisiva, em um exemplo vivo e único no futebol da Bahia.
Aguardo, aliás, como a grande maioria dos torcedores comuns, com enormes expectativas o resultado das urnas, mas não para colocar o quadro do vencedor na parede da sala, abaixo de velas acesas de Cosme e Damião ou lhe dedicar referências, e sim para saber, decididamente saber, quais serão seus primeiros passos para reinaugurar o clube no ano de 2015 e, para isto, seria preciso saber, ainda hoje, da boca do eleito, quem será o treinador do Bahia no projeto de abandono do Campeonato Brasileiro da Série B, no final do ano que vem, além da declaração, agora em caráter oficial, dos planos, caminhos, que serão abandonados e as metas que deverão ser alcançadas no seu primeiro ano de governo, no intuito de restabelecer o Bahia no lugar de destaque que merece.
De acordo com informações do próprio Bahia, cerca de 3.500 sócios já tiraram o cartão eleitoral, imprescindível para a participação no pleito. Os que não tiraram, ainda podem fazer isso hoje, na própria Fonte Nova. A expectativa do clube é que a eleição deste sábado ultrapasse os cinco mil votantes, seguramente, todos eles carregando no peito o expresso desejo de um Bahia maior e melhor no ano que se avizinha.

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