Antes de começar a Copa, eu vi num semblante confiante e alegre uma seleção que, ao contrário dos padrões europeus, frios e calculistas, procurou encontrar a satisfação de viver o momento da Copa com alegria, colocou a ambição de conquistá-la ao lado de aprender coisas novas num povoado de pessoas simples onde eles construíram seu centro de treinamento aclimatando-se às temperaturas dos jogos. Passearam de barco, treinaram às 13 horas, a seleção alemã assim nos conquistou vivendo cada momento como se deve viver sem perder o sorriso no rosto.
Do outro lado do Brasil, num lugar insosso, com muita pompa e regrinhas demais, estavam jogadores tensos e que aparentavam em alguns momentos sentir o peso de uma missão deixada para trás em 1950 para eles conquistarem agora. Não podia dar certo mesmo para nossa seleção com tantos semblantes tensos e chorões ganhar qualquer coisa nessas condições de falta de prazer ao realizar um ofício que antes de tudo deve ser realizado com a alegria de moleques. E foi justamente essa alegria no rosto de moleques, de crianças livres e felizes, que vi o time alemão viver e sobrar em contrate com nosso escrete pesado na alma.
A imagem que ficará para mim é o do semblante feliz da garotada alemã. Eles cativaram a nação tricolor e nós legaram ainda um centro de treinamento de excelência. Provavelmente depois da Copa os alemães deverão vir a Bahia conhecer o tricolor baiano e Santa Cruz de Cabrália, lugar que inspirou os jogadores alemães. Espero em breve também conhecer a Alemanha revivida de alegria e paz duradoura como seu melhor filósofo, Emanuel Kant, sonhou de sua cidade para o mundo. A paz perpétua alemã para sempre e boa vontade para os homens de coração alegre!

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