Enquanto os clubes do sul/sudeste desfrutam de orçamentos milionários, o Vitória terá que fazer de seu orçamento limitado uma verdadeira mágica para montar um time competitivo para o brasileiro de 2010. A verdade dos fatos não deixa dúvida sobre a dificuldade dos clubes nordestinos em competições nacionais. O vitória terá que ser feito uma escola de samba ascendente e sem dinheiro: ousar e apostar na inventividade. Leia matéria de Rafhael Carneiro do Jornal da Metrópole
O torcedor do Vitória pode até fazer vistas grossas, mas a verdade é que, em 2010, o Rubro-negro baiano terá um trabalho árduo para se livrar do rebaixamento para a Série B do Brasileiro. A previsão de gastos em torno de R$ 30 milhões, acréscimo de 20% em relação a 2009, não é nada em comparação ao investimento dos principais times do País. E é muito pouco para um time que precisa urgentemente de um título nacional para calar a torcida adversária.
O torcedor do Vitória pode até fazer vistas grossas, mas a verdade é que, em 2010, o Rubro-negro baiano terá um trabalho árduo para se livrar do rebaixamento para a Série B do Brasileiro. A previsão de gastos em torno de R$ 30 milhões, acréscimo de 20% em relação a 2009, não é nada em comparação ao investimento dos principais times do País. E é muito pouco para um time que precisa urgentemente de um título nacional para calar a torcida adversária.
Para evidenciar a disparidade, basta recorrer ao Internacional-RS. Clube com o maior número de sócios contribuintes do Brasil, o Inter tem uma receita estipulada em R$ 164 milhões. No caso do Corinthians, o investimento é tanto que o elenco conta com os medalhões Ronaldo e Roberto Carlos. Mas nem precisa ir tão longe para constatar que o orçamento do Vitória está longe de ser o ideal: o Vasco da Gama quer voltar à elite com uma verba 30% superior à deste ano, girando em torno de R$ 65 milhões, mais que o dobro do Rubro-negro baiano.
Também no Rio, o Botafogo, que fugiu do rebaixamento na última rodada, planeja gastar mais do que os R$ 60 milhões investidos este ano. Já o Atlético Mineiro, antes de anunciar a contratação de Vanderlei Luxemburgo, havia estipulado em R$ 100 milhões os recursos para 2010.
R$ 30 milhões ‘para tudo’
A diferença orçamentária não é o único problema. Todos os grandes clubes reservaram as verbas citadas apenas para o departamento de futebol. No Vitória, como afirmou o presidente Alexi Portela Jr., os R$ 30 milhões “serão gastos no clube como um todo”, o que, além do time, inclui reformas estruturais e investimentos nas divisões de base.
Do montante projetado para 2010, a Vitória já tem certeza de onde receber R$ 21,9 milhões: as rendas do patrocínio da OAS (R$ 120 mil mensais), a cota da.
TV (R$ 13 milhões anuais) e a parceria com a Penalty para fornecer material esportivo (R$ 500 mil mensais mais R$ 1,7 milhão em produtos). “Os quase R$ 8 milhões restantes terão de ser obtidos em projetos de marketing, com a renda da bilheteria e até com a venda de alguns jogadores”.
Taça Cidade de São Paulo - Resultados finais (Confira gol-a-gol)
Fluminense-BA 1 x 1 Funorte-MG (final)
Bahia 7 x 0 Porto-PE
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