A cautela se justifica pela ausência de Paulo Carneiro como gestor de futebol do Bahia. O homem foi embora e o alivio foi total, enquanto os cofres rubro-negros foram lacrados. Perder o campeonato para o Bahia era aceitável, perder para Paulo Carneiro, jamais.
Hoje, no Correio da Bahia, podemos observar em detalhes o "efeito Paulo Carneiro": sete milhões de reais, sendo cinco deles apenas no departamento de futebol. O resultado: conquistaram o campeonato baiano empatando por 2 x 2 no Barradão, contra o Bahia, e finalizaram o campeonato brasileiro com campanha inferior à registrada no passado. Confira em matéria do ESPN a prudência rubro-negra para o ano de 2010.
Com o medo de cometer o mesmo erro do último ano, quando acabou montando uma equipe considerada cara durante a disputa do Campeonato Baiano e ficou sem grandes recursos financeiros para ter um bom time no Campeonato Brasileiro, a diretoria e o novo treinador mostraram cautela em relação aos possíveis reforços.
"Ainda vou sentar com Mauro Galvão para conversar sobre o elenco", declarou o técnico Ricardo Silva, que foi efetivado no cargo oficialmente na última quarta-feira.
"O futebol brasileiro depende das categorias de base. Temos que estudar os jogadores para serem contratados e trazer somente os atletas que o Vitória precisa", comentou Mauro Galvão.
Além de novos nomes para a disputa da temporada de 2010, o clube baiano ainda tenta segurar seus principais jogadores, entre eles, o artilheiro Roger, autor de 15 gols no Brasileirão, e o zagueiro Fábio Ferreira, que pertence ao Corinthians.
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