Futebol não é religião. O que concorre com a religião são práticas, a maioria milenares, de elevação espiritual passadas de geração à geração. Os que fazem do futebol uma religião logo vão perceber que o único motivo do futebol é o entretenimento. Não há qualquer relação entre elevação espititual e futebol. O futebol, no entanto, tem visto cenas muito peculiares a fanatismos dignos de fundamentalistas religiosos. Fundamentalismos que possuem causas mais político-sociais que propriamente religiosas. A miséria espiritual alimenta o fundamentalismo seja religioso ou a paixão exarcebada por um clube. Essas constatações estão demonstradas em estudos que preocupam-se com a violência gerada pelo futebol.
Mas, o futebol é uma falta de religião? As pesquisas antropológicas asseveram que o homem tem uma necessidade de ligação com símbolos e algo que o transcenda. O futebol nesse sentido tem dado vasão a sentimentos humanos que deviam estar dirigidos para outros fins mais nobres, deixando o futebol como mero divertimento. O que devia ser papel da religião desvia-se para alimentar fenômenos no futebol de barbárie, pois o futebol é alvo fácil e alimenta pessoas desencontradas e angústiadas em um mundo cada vez mais competitivo para exercerem toda a manipulação dos seus frágeis egos pela grande mídia. O que não conseguem em suas vidas privadas e como indivíduos isolados tentam fazer como grupo destituído de crítica ou fundamento ético.
É claro que pano de fundo disso é algo bem humano como o desejo de desfrutar uma relação íntima com algo superior, no entanto o apelo para o jogo e as futilidades que o envolvem são mais fáceis e de retorno garantido; pois todos em tese possuem condições de comprar um chaveiro do Barcelona ou do Manchester. O fanatismo pelo futebol vai mais longe e aqui se assemelha aos velhos fundamentalismos religiosos pelo mundo, inclusive no nosso país.
Os casos recentes de violência no futebol denunciam essa extrapolação do indivíduo frustrado em seus objetivos profissionais, amorosos e sociais para a pura barbárie. A indecência, autoritarismo e truculência de grupos que se dizem torcedores para praticar a violência é tão primitiva que sequer se prestam a qualquer arrependimento. Exibem suas faces sem que lhes passe a idéia de sua condição animal e primitiva. A violência perpetrada por grupos de vândalos contra jogadores e torcedores de futebol não deixa dúvidas. O caso recente do jogador Vágner "Love" nos mostra o grau de intolerância também com os chamados grupos que sofrem com o racismo e a discriminação social no país.
O homem que deixou de lado a sua família, o amor ao próximo e o respeito que todos devem ao espaço do próximo, o espaço púlico, para também se "divertirem", o que é o futebol de verdade, perde a qualidade de humano. Vira besta! Não há como controlar bestas a não ser um remédio também autoritário que é a violência do Estado de Direito contituído. O remédio amargo muitas vezes deixa sequelas horrríveis, mas é a único garantia contra bestas-feras que soltas podem fazer mal a outras que procuram no futebol apenas sua alegria, um passatempo divertido.
Mas, o futebol é uma falta de religião? As pesquisas antropológicas asseveram que o homem tem uma necessidade de ligação com símbolos e algo que o transcenda. O futebol nesse sentido tem dado vasão a sentimentos humanos que deviam estar dirigidos para outros fins mais nobres, deixando o futebol como mero divertimento. O que devia ser papel da religião desvia-se para alimentar fenômenos no futebol de barbárie, pois o futebol é alvo fácil e alimenta pessoas desencontradas e angústiadas em um mundo cada vez mais competitivo para exercerem toda a manipulação dos seus frágeis egos pela grande mídia. O que não conseguem em suas vidas privadas e como indivíduos isolados tentam fazer como grupo destituído de crítica ou fundamento ético.
É claro que pano de fundo disso é algo bem humano como o desejo de desfrutar uma relação íntima com algo superior, no entanto o apelo para o jogo e as futilidades que o envolvem são mais fáceis e de retorno garantido; pois todos em tese possuem condições de comprar um chaveiro do Barcelona ou do Manchester. O fanatismo pelo futebol vai mais longe e aqui se assemelha aos velhos fundamentalismos religiosos pelo mundo, inclusive no nosso país.
Os casos recentes de violência no futebol denunciam essa extrapolação do indivíduo frustrado em seus objetivos profissionais, amorosos e sociais para a pura barbárie. A indecência, autoritarismo e truculência de grupos que se dizem torcedores para praticar a violência é tão primitiva que sequer se prestam a qualquer arrependimento. Exibem suas faces sem que lhes passe a idéia de sua condição animal e primitiva. A violência perpetrada por grupos de vândalos contra jogadores e torcedores de futebol não deixa dúvidas. O caso recente do jogador Vágner "Love" nos mostra o grau de intolerância também com os chamados grupos que sofrem com o racismo e a discriminação social no país.
O homem que deixou de lado a sua família, o amor ao próximo e o respeito que todos devem ao espaço do próximo, o espaço púlico, para também se "divertirem", o que é o futebol de verdade, perde a qualidade de humano. Vira besta! Não há como controlar bestas a não ser um remédio também autoritário que é a violência do Estado de Direito contituído. O remédio amargo muitas vezes deixa sequelas horrríveis, mas é a único garantia contra bestas-feras que soltas podem fazer mal a outras que procuram no futebol apenas sua alegria, um passatempo divertido.
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