quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Governo do Estado não aceita riscos

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O anúncio da construção da tal “Arena Salvador” continua rendendo. Hoje a Tribuna da Bahia acende uma lâmpada fraca sobre o assunto. Sei que o tema já virou uma chatice, especialmente pela falta de informações confiáveis e claras. Repito o que penso: Arena Salvador em Lauro de Freitas é coisa de maluco, notadamente quando sabemos que a Fonte Nova está livre e solteira. Veja abaixo o que diz o Marcelo Guimarães Filho sobre o assunto. O problema é que o que estes caras dizem, com ares de seriedade, os gatos enterram contrariados. Confira:

A repercussão nacionalmente e internacionalmente da construção da Arena em Salvador, pela portuguesa Lusoarenas com o apoio de Bahia e Vitória, não foi boa. As notícias colocaram em dúvida a capacidade de Salvador para ser uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014. Para dar um fim às especulações, o governo da Bahia deve convocar os responsáveis da empresa de Portugal para que se chegue a um acordo.


O protocolo de intenções assinado com Bahia e Vitória é antigo. No tricolor, foi feito à época de Petrônio Barradas à frente da equipe. Mas as conversas foram iniciadas mesmo na gestão de Marcelo Guimarães. Os clubes só voltaram a ser procurados agora, há cerca de um mês e meio. “Foi quando eles conseguiram a liberação da arena”, comentou o presidente do Bahia, Marcelo Guimarães Filho.

O protocolo não garante nem que o estádio será construído nem que Bahia e Vitória irão jogar mesmo na Arena Salvador. “Precisa primeiro sair do papel”, disse Marcelo Filho. Com isto, não está descartada a possibilidade de a dupla Ba-Vi mandar seus jogos na reformada Fonte Nova.

O prazo para se inscrever no edital se encerra amanhã. A abertura dos envelopes e a divulgação da empresa ou consórcio vencedor será na próxima sexta-feira, 4 de dezembro. Caberá, então, ao escolhido convencer os presidentes dos dois principais clubes baianos. “Se a conversa com a empresa e o governo terminar com uma boa proposta, a gente vai sim para a Fonte Nova”, revelou Marcelo Guimarães Filho.

Aos representantes de Bahia e Vitória, os empresários da Lusoarenas apresentaram bancos europeus como os responsáveis pelos investimentos para a construção do estádio. Esse montante seria o responsável por 70% do necessário para a construção. O restante seria obtido através de ações promocionais antecipadas, como a venda de camarotes e do nome do estádio.

O investimento previsto em Salvador pela Lusoarenas é o mesmo que será feito em Recife. Lá, em parceria com o Náutico, a empresa portuguesa planeja a construção de um estádio para 30 mil pessoas, orçado inicialmente em R$ 300 milhões e com obras previstas para serem iniciadas em janeiro. O governo pernambucano também vai construir um estádio para a Copa, mas a diretoria do Náutico já acabou com qualquer possibilidade de a Arena Recife ser utilizada no Mundial.

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