
A primeira prova de fogo do “bombeiro” Arturzinho, contratado há três dias para apagar o infindável incêndio tricolor. A providência imediata do técnico foi resgatar os antigos homens de confiança do ostracismo. Emerson Cris e Adilson comemoram a troca no comando técnico do clube; Rogério, Fausto e Elias saem ainda mais fortalecidos no processo sucessório. O grupo pegou a estrada no início da tarde de ontem, roteiro Florianópolis-Criciúma, 195km na estrada estadual que passa por reformas.
Time indefinido - O treinador optou por exibir a derrota do Criciúma para o CRB na rodada passada para só então trabalhar o posicionamento. O dilema que se arrasta desde a era Paulo Comelli é como tornar a equipe ofensiva sem desguarnecer sua retaguarda. A solução passa necessariamente pela montagem do meio-de-campo. “Quero time de pegada, que saia rápido no contragolpe. Tem que chegar na frente e bater em gol”, bradou com Rivaldo no coletivo da quinta-feira.
“Estava em dúvida, mas desse jeito não estou mais. Você me conhece, desse jeito nem viaja”, recado direcionado a Ávine no mesmo treino. O problema é que a dupla em disputa pela última vaga no meio tem estilos completamente distintos. Rivaldo marca e apóia timidamente. Ala canhoto improvisado, Ávine vai adiante, mas não acompanha a saída de bola do adversário. Arturzinho procura o meio-termo. Quem sabe o camisa 8 prometido pela diretoria desde o princípio da temporada?
O ataque é outra dúvida, não por falta, talvez por excesso. Quatorze nomes tentaram conquistar espaço na linha de frente tricolor em seis meses. Apenas sete permanecem e só quatro foram relacionados para esta quinta rodada do Brasileiro. O processo natural de triagem diminui as chances de Bruno Meneghel e restringe a disputa por duas vagas a Galvão, Bruno Cazarine e Juca. Que seja, desde que os atacantes voltem a marcar gols, escassos desde a primeira rodada. Com informações do Correio da Bahia
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