quarta-feira, 14 de maio de 2008

Presidente nega parceria com o Atlético

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O presidente do EC Vitória, Alexi Portela Júnior, revelou não ter fundamento uma provável parceria com o Atlético-PR envolvendo jogadores das divisões de base do rubro-negro baiano. O dirigente esclareceu que, apesar do paranaense ter emprestado gratuitamente Carlos Alberto, Rodrigão e Rafael Santos – este deixando o clube – não há nada acertado que obrigue o Vitória a liberar jogadores.

Há duas semanas, o conselheiro Mário Celso Petraglia, homem forte do Furacão, esteve em Salvador e assistiu, no Barradão, ao clássico Vitória x Bahia. Recepcionado por Alexi e Jorge Sampaio, conversou sobre levar para o Atlético-PR algumas promessas. Além de Willans Santana, recomendado, Victor Ramos, Lucas, Stefan e Kleiton Domingues seriam cedidos assim: quando cada um fosse negociado, o Vitória ficaria com 80% e o Atlético-PR, 20%.

“Seria uma maneira de mensurar os jogadores que o Atlético nos emprestou e nada cobrou. Jamais parceria”, retrucou o presidente, informando também que na vinda do goleiro Víafara, o salário será dividido entre os clubes: 50% a 50%.

Willans, a princípio incluído na parceria, mostrou-se satisfeito com a chance de transferência. “O meu procurador (Reginaldo) cuida disto. Penso muito no futuro. Estou muito satisfeito no Vitória, as oportunidades estão surgindo, sou jovem e tenho que aproveitar”

Apenas dois atletas resistem às reformulações no Vitória

O meio-campista Marco Antonio e o lateral-direito Carlos Alberto são os últimos jogadores remanescentes da primeira safra de 18 contratações feitas pelo Vitória para a temporada 2008, visando o Campeonato Baiano, a Copa do Brasil e Brasileiro. Dos “sobreviventes” indicados pelo ex-técnico Vadão, Marco Antonio se destaca dos demais pois é o único que está nos planos de Vágner Mancini para o Brasileiro. Carlos Alberto chegou com o Baianão em andamento, mas foi contratação da diretoria.

Os dois ficaram sentidos com a decisão tomada anteontem pelo técnico e referendada pela diretoria. “O jogador tem que estar sempre bem, senão perde a posição de titular. Nós estamos sujeitos a tudo”, lamentou o meia. O lateral, que não teve o aval de Vadão quando contratado, aconselhou os companheiros a não baixar a cabeça. “Não sei de onde partiu a decisão, mas deve ser respeitada”, pontuou.

Contratações equivocadas no início e durante o estadual refletem bastante. Foi preciso as chegadas, por exemplo, de Ramon Menezes e Rodrigão para a rota ser corrigida. Isto representou elevação nos custos e dificuldade extra para montar o elenco e dar padrão ao time. Houve também casos mais complexos, como Danilo Rios, que a diretoria investiu na vinda e não deu a resposta esperada. Com a chegada de Vágner Mancini, seu treinador no Grêmio e não simpático ao seu futebol, o ex-jogador do Bahia entrou no “pacotão dos preteridos”.

Fernando terminou injustiçado. Contratado como volante ao Internacional, jogou algumas partidas improvisado de lateral-esquerdo; nunca na sua posição. O goleiro França não soube aproveitar a oportunidade; Uelliton sequer mostrou serviço. Caíque e Gustavo entraram na Justiça do Trabalho contra o clube e tampouco interessam, mesmo que o clube mantenha a propriedade dos direitos federativos. O supervisor Mário Silva já conversa com cada um para tentar fazer acordo.

Em conseqüências das contratações iniciais mal-sucedidas, com a vinda Vágner Mancini, o clube foi forçado a trazer novos reforços: Leonardo Silva, Renan, Marco Aurélio e Ricardinho. Por fim, chegou Rafael, do Vitória da Conquista.

Correio da Bahia

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