O jogador assinou contrato com o tricolor até 2009, através da Justiça do Trabalho, mas o processo pela enrolada transferência para o clube alemão ainda corre. Enquanto isso, Rogério é do Bahia.
Ney assaltado
HÁ UM ANO morando em Salvador, o goleiro Ney, do Vitória, foi assaltado pela primeira vez na terça-feira passada, dentro do Parque da Cidade. Acostumado a fazer caminhada quase todas as manhãs em companhia da sua mulher, Denise, ele decidiu mudar do local costumeiro e se deu mal. Escolheu um dos roteiros do parque e, após andar 400m, aproximadamente, deparou-se próximo à favela do bairro de Santa Cruz com dois ladrões, um com um pedaço de pau e outro simulando estar com revólver por dentro da camisa. Em menos de três minutos, Ney teve que entregar para os dois delinqüentes dois pares de tênis (dele e da mulher), o par de alianças, um celular, a chave de casa e a camisa que vestia, ficando somente de bermuda.
DURANTE o assalto, o jogador do Vitória e a sua mulher foram ameaçados de morte por um dos bandidos, enquanto o outro pedia que ele ficasse calmo e passasse os pertences. Livre dos marginais, Ney contou que teve dificuldades para deixar o Parque da Cidade. Dois taxistas se recusaram a fazer a corrida para a sua residência. Só um terceiro, que demonstrava muito receio, pediu que ele e Denise entrassem rápido no veículo e saiu em disparada.
O JOGADOR ficou indignado porque no Parque da Cidade tinha muitos vigilantes e, mesmo assim, o local não oferece a devida segurança. De um deles ouviu que os assaltos naquela área de lazer e diversão são constantes. Ele calcula que o prejuízo foi de R$2,5 mil, aproximadamente. Pelo par de aliança, que ele comprou na sexta-feira, pagou R$1,4 mil.
Jorginho Sampaio sofre pressão
NA SEMANA passada, os repórteres setoristas do Bahia se assustaram com a notícia de que o atacante Didi havia tido um problema cardíaco. O técnico Paulo Comelli não perdeu tempo e fez questão de esclarecer: foi apenas uma taquicardia. O problema foi esclarecido posteriormente e a resposta veio do interior de São Paulo. Didi estava negociando sua transferência para o Comercial de Ribeirão Preto e, como a diretoria tricolor decidiu não liberá-lo, ele se aborreceu e apresentou o quadro de taquicardia. O empresário Oliveira Júnior, que cuida dos negócios do jogador, insistiu para conseguir o distrato com o Bahia, mas não obteve sucesso, porque não existem muitos atacantes disponíveis no grupo. Como Didi não vem agradando, depois do campeonato ele pode ser liberado, como aconteceu com Anderson Costa.
DEPOIS DO VEXAME diante do Poções, vários torcedores do Vitória aproveitaram alguns microfones do pessoal de rádio que estava no Barradão para criticar o técnico Vadão e o diretor de futebol Renato Braz. Eles chegaram a afirmar que o Vitória vai mal porque Renatinho é torcedor do Bahia e estava no Barradão a serviço do tricolor. No dia seguinte, Renato Braz deu uma entrevista à Rádio Sociedade, salientando que era profissional, estava trabalhando para o Vitória e era o maior revelador de talentos do futebol baiano. Além disso, ressaltou que foi ele quem levou Bida, Índio e Diego para o Barradão. Só esqueceu de falar que, antes de acertar com Sinval Vieira, ele conduziu os jogadores para o Fazendão. O negócio só não foi feito porque o Bahia não tinha dinheiro.
DURANTE MUITO tempo o Ipitanga foi o nômade do futebol baiano. Mas na temporada 2008 ninguém bate o sem-teto Bahia em variações de mando de campo. O clube começou o ano no Armando Oliveira, pensou no Barradão (vetado pelos rubro-negros), passou a jogar no Jóia da Princesa e deve mesmo voltar ao Armandão na fase final do Campeonato Baiano.
OS PRIMEIROS jogos da Série B, com portões fechados, também devem acontecer em Camaçari, mas se Pituaçu não ficar pronto a tempo. A Federação Sergipana de Futebol colocou o Estádio Lourival Baptista à disposição. As primeiras informações davam conta de que com isenção de taxas e transporte. As vantagens não eram tão boas assim e foi descartado.
O FATO é que para um clube que há muitos anos tem na arrecadação de bilheteria sua principal fonte de renda, o fechamento da Fonte Nova foi a morte da galinha-dos- ovos-de-ouro. Com uma marca forte, mas de pouca credibilidade no mercado, o Bahia não consegue fechar acordo com os grandes patrocinadores e vive à mercê dos trocados que aparecem. Atualmente, é o dinheiro da venda de Eduardo que paga as contas. A diretoria torce para que as obras em Pituaçu não atrasem e 32 mil tricolores possam voltar a carregar o clube nas costas.
O PROGRAMA Grito Rubro-negro, idealizado e comandado pelo radialista Renato Lavigne todos os domingos das 12h às 13h30, na Rádio Excelsior, completou 21 anos na quarta-feira passada. Durante esses anos, o programa, dedicado a falar somente coisas do Vitória, vem prestando relevantes serviços ao clube.
Coluna Dividida/Correio da Bahia
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