O empate por 1x1 com o Feirense parece ter sido a gota d’água. “Acredito que esse é o momento de sermos práticos. O nosso torcedor tem encontrado dificuldades para se deslocar até Camaçari e temos que resolver isso. Mas é claro que temos que ver a reação da torcida”, analisa Ruy Accioly. O diretor de futebol garante que, até o início da noite de ontem, nenhuma instância tricolor havia entrado em contato com a cúpula do Vitória.
Direto de São Paulo, o presidente rubro-negro Jorge Sampaio confirmou a informação. Questionado sobre a possibilidade de alugar o Barradão ao rival, o dirigente optou pela cautela. “É um negócio muito complexo, mas estamos abertos ao diálogo”, adiou. Para tratar do assunto, Jorginho quer uma reunião com Ministério Público, diretoria do Bahia e Federação Bahiana de Futebol. Ainda teria de ser acertada a porcentagem da renda cobrada no aluguel e o estabelecimento de um seguro contra qualquer espécie de dano ao patrimônio do clube.
Em meio a todos esses ajustes, a chance de enfrentar o Camaçari no Barradão parece remota. O presidente da FBF, Ednaldo Rodrigues, foi rápido em alertar que o prazo para a mudança do local da partida de domingo se encerra hoje, conforme estabelecido no Estatuto do Torcedor. A entidade também precisa comunicar aos órgãos envolvidos – como secretarias de Saúde e Transportes e o corpo de Bombeiros. “Independente de tudo, já havíamos deixado a tabela conciliada. Bahia e Vitória não jogam juntos em Salvador, a não ser no dia 2 de março, por causa do Carnaval”, alertou Rodrigues.
Correio da Bahia/Adaptado
Veja também - Leia também - O Barradão não é abrigo de sem-teto.
Nenhum comentário :
Postar um comentário