segunda-feira, 15 de outubro de 2012

"Revólver na cabeça não vai funcionar"

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Décimo oitavo colocado, 30 jogos, 18 derrotas, sete vitórias, cinco empates, saldo negativo de 13 gols e com um aproveitamento no geral de apenas 28% e na espera de um milagre. O clube em crise, time desfalcado e a torcida revoltada, este é o quadro real do Palmeiras, tradicional clube paulista, adversário do Bahia na próxima quarta-feira em jogo que abre a trigésima primeira rodada do Brasileiro da Série A. 

Hoje o presidente Arnaldo Tirone resolveu quebrar o silêncio. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o mandatário alviverde voltou a pedir calma aos torcedores e deixou claro que ainda acredita no potencial do elenco para tirar a equipe da degola. 

 “Precisamos fazer um apelo à torcida, esse tipo de revolta não vai construir nada. O time precisa ser empurrado. Se o carro está na subida, o motor não é potente e você não sabe pilotar, não vai subir. O Palmeiras precisa ser apoiado, ninguém quer perder, estamos sofrendo um problema pessoal, todos estão jogando pela carreira”, destacou em matéria retratada pelo site Gazeta Esportiva.

Reconhecendo o esforço da torcida, Tirone reconheceu o mau desempenho do time nas derrotas para São Paulo e Coritiba, mas aposta na matemática para crer na recuperação na tabela do torneio nacional. “Temos condições matemáticas, mas revólver na cabeça não vai funcionar. Precisamos de tranquilidade e apoio. Sei que a torcida está chateada, se sacrifica, vai de ônibus. Fizemos partidas ruins contra o São Paulo e Coritiba, mas temos oito jogos pela frente. Depende de nós, de ter serenidade, responsabilidade e garra para seguir em frente”, pediu.

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